São Paulo - Nesta terça-feira 25, os metalúrgicos da CUT nas montadoras do ABC, Porto Feliz (SP), São Carlos (SP) e Joinville (SC) atrasaram a entrada no trabalho em manifestação contra as reformas da Previdência e trabalhista e a lei de terceirização. O ato faz parte do calendário de mobilizações contra as medidas propostas pelo governo golpista de Temer, que já tem uma greve geral confirmada e convocada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e demais centrais sindicais para esta sexta-feira 28.
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No ABC, os metalúrgicos na Ford, Volks, Scania e Mercedes-Benz realizaram assembleias e paralisações para esclarecer as atrocidades das reformas do governo golpista contra a classe trabalhadora. O mesmo aconteceu na Volks de São Carlos (SP), na planta da Toyota em Porto Feliz (base do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu) e na GM de Joinville (SC).
Em assembleia na Ford, o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, destacou a importância da mobilização em todos os estados para pressionar deputados e senadores a não votarem contra os trabalhadores. “Essas reformas, na verdade, são um verdadeiro desmanche de direitos dos trabalhadores. Os golpistas querem fortalecer o patrão e nos escravizar. Precisamos dizer aos parlamentares que, caso votem contra nós, eles serão denunciados e sofrerão as consequências em suas campanhas eleitorais no próximo ano”, afirmou.
Vale esclarecer que em Taubaté (SP) não houve mobilização, porque a planta da Volkswagen está em férias coletivas e na Ford, a semana está reduzida em função do Programa de Proteção ao Emprego. E na Toyota de Sorocaba (SP), os trabalhadores aprovaram anteriormente a greve geral do dia 28.