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Após incidentes consecutivos, Sindicato cobra a Caixa sobre segurança no Prédio do Brás

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Imagem de uma placa com um ponto de exclamação

Na última terça-feira, 22 de abril, bancários alocados no Prédio do Brás, da Caixa, passaram por um susto após um problema no ar-condicionado provocar fumaça e forte odor no local.

Este não foi o primeiro incidente do tipo no Prédio do Brás. No dia 11 de abril ocorreu um princípio de incêndio no subsolo do prédio, onde estavam armazenados materiais recicláveis que não deveriam estar no local. Na ocasião, bombeiros chegaram a ir até o prédio, mas os empregados relataram que o alarme não disparou.

“Felizmente, nos dois incidentes, ninguém se feriu. Porém, o susto dos empregados com o incidente desta terça foi ainda maior porque não tinham a certeza de que o sistema de prevenção e combate a incêndio estava funcionando corretamente, uma vez que relataram que no dia 11 o alarme não disparou”, diz a dirigente do Sindicato e empregada da Caixa, Tamara Siqueira.

Diante dos incidentes e da preocupação dos empregados, o Sindicato e Apcef/SP entraram em contato com o banco para cobrar esclarecimentos e garantias sobre a segurança no Prédio do Brás. As entidades também cobraram, mais uma vez, a realização do exercício de evacuação.

“Estivemos no Prédio do Brás nesta quarta 23 e, com a colaboração da nossa representante eleita no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara, tivemos a informação da matriz do banco que, em relação ao incidente de terça, como não ocorreu um princípio de incêndio, não houve o disparo do alarme. Já sobre o incidente do dia 11, foi informado que existem dois dispositivos, a sirene e o alarme, e que este último soou na central localizada na sala da brigada profissional. De acordo com o banco, a sirene foi silenciada em razão do princípio de incêndio ter sido controlado rapidamente”, informa Tamara.

A Cilog (área de logística da Caixa) garantiu que todos os sistemas de segurança do Prédio do Brás estão funcionando perfeitamente. Além disso, informaram que estão em contato com a Gipes (área de pessoas) para definir as datas dos próximos exercícios de evacuação do Prédio do Brás.

“Se não ocorreram falhas de segurança, a Caixa deveria ter comunicado isso aos empregados de forma clara e assertiva. Esta falta de comunicação, por si só, é um problema e fez com que os empregados trabalhassem aflitos durante 11 dias”, conclui a dirigente do Sindicato.

O Sindicato fará uma reunião com a área de logística para pontuar os problemas do Prédio do Brás e, junto com os cipeiros, fazer um levantamento de possíveis questões estruturais.

O empregado da Caixa que identificar qualquer problema relacionado com a segurança do Prédio do Brás pode entrar em contato com o Sindicato por meio do Canal de Denúncias, através da Central de Atendimento, no (11) 3188-5200, via chate-mail e WhatsApp. O sigilo é garantido.

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