Brasília – Em reunião do Grupo de Trabalho que trata da promoção por mérito na Caixa, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) apresentou como preocupação a dificuldade dos empregados em realizar horas de capacitação durante o expediente, em razão da sobrecarga de trabalho nas unidades.
“A Caixa criou uma situação insustentável com os planos de aposentadoria e de demissão”, critica o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Dionísio Reis. “Ou seja, sobrecarrega os trabalhadores e depois ainda acaba punindo-os porque ficam sem delta por falta de tempo para fazer a formação, uma vez que há 30 mil aprovados no concurso aguardando serem chamados a trabalhar na Caixa”, afirma.
O objetivo da reunião, realizada no dia 24 de maio, foi esclarecer ainda as informações referentes à promoção 2017, ano base 2016, além do fechamento dos critérios para a promoção 2018.
Os representantes dos trabalhadores cobraram que os critérios de promoção sejam mantidos, pois se trata de conquista histórica dos empregados da Caixa. A reunião foi concluída no dia 25, com a homologação dessa proposta, que já está valendo.
Conforme divulgado em janeiro pela Caixa, dos 89.497 empregados passíveis de promoção este ano, 76.305 foram promovidos. Desse total, 62.475 (69,8%) tiveram um delta e 13.830 (15,4%), dois deltas. Ficaram sem nenhum delta 13.497 trabalhadores, ou seja, 15% dos promovíveis. Em 2016, foram 14,6% na situação “delta zero”. Já a média neste ano foi de 1 delta por empregado, contra 1,01 no ano anterior.
