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Bancários reforçam apoio à paralisação do Vila Santander

Linha fina
Mensagens em grupos de Whatsapp apontam indignação com as demissões e revelam adesão ao protesto da última sexta-feira
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Foto: Seeb-SP

Apesar de toda pressão da direção do Santander e do aparato policial intimidatório requisitado pelo banco, os trabalhadores aderiram à paralisação do call center deflagrada na sexta-feira 25 contra demissões injustificadas, sobrecarga de trabalho, instabilidade no emprego, falta de treinamento e assédio moral.

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Apenas no mês de maio foram cerca de 100 demissões no centro admisnitratrivo que engloba os serviços de call center. Um dia antes, agências e superintendências também foram palcos de protestos contra abusos da direção do banco. 

Inúmeras mensagens de bancários circularam em grupos de Whatsapp reforçando a intenção de aderir à paralisação. 


“A unidade brasileira do Santander é a mais lucrativa do mundo. Por essa razão, é inaceitável a forma como os trabalhadores brasileiros são tratados e o alto número de demiessões, principalmente em um período tão grave da economia que resulta em 13 milhões de desempregados”, afirma Lucimara Malaquias, diretora do Sindicato e bancária do Santander.

Mas se falta emprego para as pessoas, sobra dinheiro para acionistas e diretores executivos dos bancos. O Santander, por exemplo, lucrou como nunca antes na sua história. Foram R$ 9,9 bilhões em 2017.

O resultado mais expressivo da história da filial brasileira resultou nas maiores remunerações já pagas aos 44 diretores executivos do banco. Foram distribuídos, em média, R$ 7,2 milhões a esses executivos.

“Respeito ao emprego é o mínimo que se espera de uma instituição tão lucrativa, que distribuí tanto dinheiro para os diretores executivos, e onde a sobrecarga de trabalho é cada vez maior para os milhares de trabalhadores”, afirma Anderson Pirota, dirigente sindical e bancário do Santander.

“Cabe a direção do Santander acabar com os protesto aceitando negociar com o Sindicato o fim das demissões. Reivindicamos responsabilidade social e respeito aos trabalhadores e clientes do país que responde por mais de um quarto do seu resultado mundial”, enfatiza Anderson.
 

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