O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região reuniu-se com o Comitê Tático de Gestão da Crise do Coronavírus, do Banco do Brasil, no final da tarde desta sexta-feira 8, para debater uma alternativa que não impacte na vida dos funcionários diante do rodízio de veículos que será adotado pela Prefeitura de São Paulo, a partir de segunda-feira 11, por causa da pandemia.
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“Cobramos do banco uma alternativa, porque o Sindicato entende que este rodízio irá prejudicar muito os trabalhadores, já que irá obrigá-los a utilizar o transporte público em meio a uma pandemia, o que aumentaria muito os riscos de contaminação”, afirma Getúlio Maciel, dirigente sindical e bancário do Banco do Brasil.
O comitê argumentou que está sendo realizado um mapeamento da dimensão do problema e o quanto a medida irá impactar na rotina dos funcionários.
Também afirmou que a Prefeitura de São Paulo foi cobrada pelo banco sobre a exclusão dos funcionários da obrigatoriedade do rodízio. Ainda segundo o comitê, a gestão municipal não deu resposta, mas no caso de o retorno para esta demanda ser negativo, o banco irá buscar, junto às suas diretorias, uma forma de contornar o problema, por meio de soluções alternativas.
“Aguardamos do banco uma reposta para esta questão e vamos continuar em contato com o comitê para cobrar uma solução que assegure a saúde dos trabalhadores”, afirma Getúlio.
O Comitê Tático de Gestão da Crise do Coronavírus é composto pelas superintendências de Varejo, Varejo Especializada, Varejo PJ, PSO, além da gestão de pessoas de São Paulo.
Sindicato também está cobrando a Prefeitura
O Sindicato enviou ofício à Prefeitura solicitando a exclusão dos trabalhadores bancários das Medidas Restritivas do Rodizio, que começarão a valer na segunda-feira 11.
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No ofício, enviado na quinta-feira 7, mesmo dia em que o prefeito Bruno Covas anunciou o rodízio, a entidade argumenta que “as agências e departamentos bancários foram incluídos no rol das atividades essenciais, visto a importância da manutenção dos serviços de atendimentos bancários – saques, depósitos, pagamentos, etc. – que são vitais para a população, principalmente aos menos favorecidos, vide a grande demanda que agências da Caixa enfrentam nos dias atuais”.
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