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Pandemia

Rodízio: Sindicato comemora recuo de Covas

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Prefeito desistiu de rodízio mais restritivo e anunciou volta do tradicional a partir desta segunda-feira 18. Sindicato não é contra medidas para conter a pandemia, mas elas precisam ser eficientes
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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O prefeito Bruno Covas anunciou no domingo 17 o fim do rodízio de carros mais restritivo, que estava valendo em toda a capital desde o dia 11 de maio, por 24 horas e em todos os dias de semana, inclusive aos sábados e domingos. A partir desta segunda-feira 18, voltou a valer o rodízio tradicional, que reduz a circulação de veículos apenas no centro expandido e nos horários de pico, e de segunda a sexta, de acordo com o final da placa e o dia da semana (segunda-feira: final de placas 1 e 2; terça: finais 3 e 4; quarta: finais 5 e 6; quinta: finais 7 e 8; e sexta: finais 9 e 0).

A medida mais restritiva incomodou os bancários que, diante do risco de contágio por coronavírus, estavam evitando transportes públicos e usando seus carros particulares para irem ao trabalho. “Desde a publicação do decreto da Prefeitura, o Sindicato estava lutando para que a categoria fosse isenta desse novo rodízio. Enviamos ofícios à Prefeitura, entramos com mandado de segurança no TJ de São Paulo e pedimos o apoio de vereadores nesse sentido. Felizmente o prefeito reconheceu que a medida não era estava sendo eficiente e voltou atrás”, diz a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Neiva Ribeiro.

Neiva lembra que, em todas as ações, o Sindicato argumentava que, se nos decretos anteriores da Prefeitura e do Governo do Estado para barrar a pandemia os serviços bancários foram considerados essenciais e o funcionamento dos bancos não foi interrompido, então seria injusto impedir os bancários de usarem seus carros para chegar com mais segurança a agências e departamentos bancários. O Sindicato também argumentou que boa parte da categoria já se encontra em home office ou afastada por ser do grupo de risco à covid-19, ou ainda participando de rodízio nas agências e trabalhando uma semana sim e outra não. “Portanto, a categoria já está fazendo sua parte e contribuindo para o isolamento social”, reforça.

“Não somos contra medidas que contenham o avanço da doença, muito pelo contrário: o home office, rodízio nas agências e afastamento do grupo de risco para bancários foram conquistas do Sindicato nas mesas de negociação com os bancos. Mas devemos apoiar as medidas que de fato surtam o efeito desejado, e o rodízio mais restritivo apenas direcionava boa parte dos trabalhadores para ônibus e trens, o que aumenta o risco de contágio. Queremos agradecer a todos os bancários que se mobilizaram contra a medida e aos vereadores que nos apoiaram”, conclui Neiva.

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