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Contax é condenada por cárcere privado

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Trabalhadora foi impedida de sair da empresa no momento em que o alarme de incêndio foi acionado
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São Paulo - Trabalhadora da empresa de telemarketing TNL Contax S.A. conquistou direito à indenização por ter sido impedida de sair do prédio onde trabalhava no momento em que o alarme de incêndio foi ativado, o que caracterizou cárcere privado.

Segundo a empregada, devido à pane elétrica que provocou cheiro de queimado, o alarme de incêndio foi ativado e a equipe de brigada da empresa, acionada. No entanto, gestores da Contax, empresa que presta serviço a diversas instituições, entre elas Santander e Bradesco, impediu a saída dos trabalhadores do prédio e instruíram a brigada para que não deixasse ninguém sair, interditando com cadeiras as roletas da entrada para que não desse acesso à parte externa.

Diante do ocorrido, a operadora de telemarketing entrou com ação na justiça pedindo indenização por dano moral. A decisão em 2ª instância foi proferida pela 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT/RJ), que reformou sentença de 1º grau da juíza Elisa Torres Sanvicente, que julgou parcialmente procedente o pedido.

Segundo o relator do recurso, o episódio ocorrido caracteriza abuso de poder por parte da direção da empresa, ao promover “inequívoco cárcere privado de seus empregados.”


Redação, com informações do TRT/RJ – 14/06/2012

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