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Diversidade

Dia Internacional do Orgulho LGBT terá ato na Alesp

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Em 28 de junho de 1969 nascia em Nova York, formalmente, mais uma luta da sociedade contra a opressão e por por dias melhores; CUT vai à Assembleia Legislativa de São Paulo reforçar cobrança por políticas públicas inclusivas
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Arte: Divulgação / Alesp

São Paulo – No dia 28 de junho de 1969, LGBTs de Nova York resolveram dar um basta na violência policial que os acometia. Assim foi iniciado o movimento que culminou na celebração da data como o Dia Internacional do Orgulho LGBT.

Para Anderson Pirota, do coletivo LGBT do Sindicato, é fundamental aproveitar a data para pedir o fim de toda discriminação.

“Infelizmente a perseguição e violência contra as pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero não acabou de 1969 para cá. Por que isso acontece? Porque carece de políticas públicas para a população LGBT. Então, em especial para os trabalhadores LGBT, é fundamental se levantar no dia de hoje, assim como aconteceu no 28 de junho de 1969”, defende Pirota.

A data também é o símbolo da expectativa por dias melhores, como lembra um bancário homossexual do Banco do Brasil.

“Com certeza representa um dia triste, mas, ao mesmo tempo, de grande esperança! Triste porque me lembra de todas as dificuldades e violência que enfrentamos. Esperança porque lutamos e lutaremos para que isso mude”, afirma o trabalhador.

Manifestação – Para lembrar a luta por igualdade e respeito, políticos, ativistas e representantes dos trabalhadores farão ato solene nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), no Auditório Teotônio Vilela, às 18h.

O coordenador do Coletivo LGBT da CUT-SP, Marcos Freire, entende que as lutas dessa população continuam sendo as mesmas de meados da década de 1990.

“Ainda que tenhamos avançado com a conquista de leis específicas, como o próprio direito ao casamento, o uso do nome social em várias cidades e estados ou a aplicação de multas para estabelecimentos que nos discriminam, vemos ainda um cenário de discriminação e de violência que se dá em muitos aspectos na sociedade, situação sobre a qual ainda precisamos avançar”, avalia Freire.

Pirota aproveita para convocar a categoria a pressionar os parlamentares a aprovar medidas contra a violência que acomete a população LGBT.

“A importância desse ato da CUT com as demais entidades na Alesp é muito grande, e é simbólico que seja em uma casa legislativa. É papel de todo trabalhador LGBT cobrar do seu parlamentar políticas públicas para essa comunidade”, reforça Pirota.

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