Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Internacional

Juventude é tema do 5ª Congresso Global da UNI

Linha fina
Inclusão dos jovens no movimento sindical também foi abordada na 5ª Conferência Mundial de Mulheres da UNI Global
Imagem Destaque
Foto: Contraf-CUT

A juventude marcou presença nas pautas do 5ª Congresso Global da UNI – sindicato global que representa mais de 20 milhões de trabalhadores de 900 sindicatos do setor de serviços em países de todos os continentes – e da 5ª Conferência Mundial de Mulheres da UNI Global, realizados entre 14 e 20 de junho, em Liverpool, no Reino Unido. A reportagem é da Contraf-CUT.

> Conferência mundial debate combate à violência de gênero
Como combater a desigualdade de gênero no mercado de trabalho

Nos dois eventos, houve debates importantes defendendo a inclusão da juventude no movimento sindical e em todos os fóruns da UNI Global e suas regionais.

A orientação da UNI era de que as delegações tivessem 10% de jovens. Porém, num total de 1.935 participantes, apenas 5% do Congresso era formada por jovens. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) compôs sua delegação com duas representantes da juventude: Lucimara Malaquias, vice-presidenta da Juventude Uni Américas, e Katlin Sales, coordenadora da rede Uni Juventude Brasil.

“O momento econômico e social coloca a juventude como o segmento mais vulnerável no mundo do trabalho, com altos índices de desemprego, chegando a 40% em alguns países, baixos salários, informalidade, precariedade e contrato zero hora, sem nenhuma proteção social. Por isso, o Congresso Mundial foi enfático na defesa de que devemos desenvolver e implementar políticas de renovação e empoderamento para este segmento, assim como nos empenhamos na inclusão de mulheres”, destaca Lucimara Malaquias (na foto acima, com bandeira azul).

Durante os eventos, foram apresentadas moções na defesa da participação da juventude, da necessidade da representatividade e da inclusão. “A juventude não é o futuro, pois é no presente que estabelecemos as bases para o futuro. Portanto, queremos no presente ser parte da solução e da busca por melhores soluções para os trabalhadores”, completou a vice-presidenta da Juventude Uni Américas

“A juventude é um fator de desenvolvimento do mundo. Precisamos defender a igualdade entre homens, mulheres e jovens. O jovem sindicalista sabe o que quer e sabe para onde vai. Estas barreiras precisam ser rompidas. Vamos fazer com que aconteça, sempre parece impossível até que seja feito. Juntos somos mais”, concluiu Katlin Salles.

seja socio