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Coronavírus

Lojas Pernambucanas deixam de pagar parte dos direitos dos empregados

Linha fina
Funcionários da financeira da rede denunciaram que não foram realizados os créditos retroativos do vale-refeição; Sindicato exigiu o pagamento, mas não teve resposta
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Funcionários da Pefisa – financeira das Lojas Pernambucanas – denunciaram ao Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região que não foram realizados os créditos retroativos do vale-refeição no mês de julho. 

Embora a financeira tenha se comprometido a acertar todos os pagamentos devidos, as denúncias revelaram que os créditos retroativos do auxílio-refeição não foram feitos. 

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Diante das denúncias, o Sindicato cobrou, no dia 6 de julho, o pagamento. Mas até esta quarta-feira 15 não obteve nenhuma comprovação da regularização dos valores retroativos.  
 
“Exigimos das Pernambucanas o pagamento do vale-refeição, um direito essencial dos Financiários e bancários, principalmente durante o período de duração desta pandemia, quando as dificuldades aumentaram para todos”, afirma Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato.
 
A Pefisa (Pernambucanas Financiadora) estava descumprindo a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos financiários durante a pandemia do coronavírus, e não tinha realizado os créditos dos benefícios. Os trabalhadores denunciaram o problema ao Sindicato, que cobrou a Pernambucanas.
 
Após intervenção da entidade, a financeira se comprometeu a efetuar o pagamento do vale-alimentação e vale-refeição, do vale-cultura e o adiantamento do 13º salário aos empregados até 30 de junho, e a partir daí os créditos seriam normalizados. Os valores seriam retroativos, ou seja, os trabalhadores receberiam todos os atrasados.
 
Os trabalhadores também reclamaram de que estavam sendo cobrados pelo plano básico de saúde que, pela CCT dos Financiários, deve ser oferecido sem custos aos empregados. Sobre isso, a Pernambucanas respondeu ao Sindicato que o plano básico não está sendo cobrado dos funcionários. Importante que os empregados denunciem, caso esteja acontecendo qualquer desconto, já que a CCT é clara, plano básico é direito do empregado, sem qualquer custo.
 
“Vamos continuar acompanhando o caso e cobrando da empresa o pagamento correto de todos os direitos dos trabalhadores que foram interrompidos durante o período da pandemia”, afirma Neiva.

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