Após o Encontro Nacional dos Trabalhadores do Itaú, realizado no dia 5 de agosto, a Comissão de Organização dos Empregados do Itaú (COE) se reuniu com a direção do banco, nesta quinta-feira 12, para debater pontos importantes de interesse dos trabalhadores, como a manutenção do emprego, remuneração e saúde e condições de trabalho.
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Emprego
A COE – que representa os trabalhadores nas negociações com o Itaú – questionou a direção do banco sobre as demissões nas agências e polos administrativos durante a pandemia.
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Outro ponto que apontado foi a dificuldade em conseguir realocação através do POC (Programa de Oportunidade de Carreira).
O retorno das homologações feitas pelo Sindicato foi outra reivindicação do movimento sindical.
“Cobramos do banco o fim das demissões e o retorno imediato do Centro de Realocação. Os trabalhadores não podem ser penalizados por conta de reestruturações ou implementações de projetos durante a pandemia.”
Sérgio Francisco, diretor do Sindicato e bancário do Itaú
Remuneração
A COE levou para o banco as reclamações apontadas pelos trabalhadores em consulta feita pelo Sindicato sobre o Gera (novo programa de remuneração) e cobra transparência, levando em conta que a implementação foi feita durante a pandemia, o que dificultou ainda mais o desempenho dos trabalhadores em relação às metas.
“Queremos construir um acordo nacional sobre o Gera com regras claras que comtemplem os trabalhadores”, afirma Sérgio Francisco.
Saúde
O banco foi alertado sobre o adoecimento e os afastamentos dos trabalhadores durante a pandemia por conta da cobrança excessiva por metas e assédio moral nos locais de trabalho.
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Outro ponto discutido foi o eventual retorno ao trabalho, o que tem gerado muita preocupação entre os trabalhadores e para o Sindicato. O Itaú informou que o retorno ocorrerá de forma voluntária, seguindo as normas e protocolos de saúde. Dirigentes manifestaram a preocupação com o retorno de gestantes e grupos de risco.
A COE afirmou ao Itaú que o retorno ao trabalho só deve ocorrer quando os bancários estiverem devidamente vacinados com as duas doses. Foi enfatizada a importância a negociação com o movimento sindical sobre como será feito esse processo.
Também foi levado ao banco a possibilidade de construção de um acordo de trabalho sobre o parcelamento da dívida causada pelo indeferimento do benefício do INSS.
Banco de horas negativo
Embora o banco tenha apresentado uma redução nos números de trabalhadores com horas negativo, o prazo para compensação de horas deve ser revisto.
“A Comissão de Organização dos trabalhadores [COE] irá construir uma pauta de reivindicações apontadas no encontro nacional a ser entregue em breve ao banco Itaú.”
Sérgio Francisco, diretor do Sindicato e bancário do Itaú
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