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Nubank responde ao Sindicato sobre métricas e condições de trabalho nas áreas de Ouvidoria e Fraudes

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Imagem de um trabalhador com cabeça apoiada na mesa e segurando um relógio

Na última sexta-feira 1, o Nubank enviou retorno ao Sindicato com informações e dados sobre as condições de trabalho nas áreas de Ouvidoria e Fraudes da empresa, sobretudo relacionadas às metas e métricas que submetem os funcionários a um ritmo de trabalho extremo e extenuante para o alcance da produtividade exigida.

Desde setembro de 2024, o Sindicato questiona o Nubank sobre as condições de trabalho nas áreas de Ouvidoria e Fraudes.

A carta enviada pelo Nubank – na qual o banco declara que "o diálogo transparente e construtivo com o Sindicato é fundamental" e também que o objetivo da empresa é assegurar um ambiente de trabalho seguro e saudável, com times cada vez mais “colaborativos” – é uma resposta a uma reunião ocorrida no dia 28 de maio e a um ofício enviado pelo Sindicato, no qual são apresentados, ao longo de 11 páginas, os graves problemas e as dificuldades dos empregados das áreas de Ouvidoria e Fraude.

O documento está em analise pelas áreas competentes do Sindicato, que reivindica a abertura de negociação sobre as áreas envolvidas, sobretudo a área de Fraude, para que medidas concretas e eficientes sejam apresentadas pelo Nubank, no sentido de rever processos e adequar as métricas para que os empregados possam atingi-las sem perder a saúde ou, ainda, desistirem e se desligarem da financeira.

“É fundamental que, neste momento, os ´nubankers´ continuem enviando ao Sindicato suas denúncias e relatos. Além disso, que atendam aos chamados do Sindicato para reuniões sobre a situação nas áreas de Ouvidoria e Fraude, de forma que contribuam com a organização de um processo construtivo de negociação com a Financeira”, enfatiza o dirigente do Sindicato Marcelo Gonçalves.

Os financiários podem entrar em contato com o Sindicato por meio do Canal de Denúncias ou através do (11) 3188-5200, via chate-mail e WhatsApp.. O sigilo é garantido.

“O ´nubanker´ deve pensar como dono sim, mas dono do seu destino, dos seus direitos, da sua dignidade e, sobretudo, da sua saúde. Não deve aceitar uma lógica de hiperprodutividade para buscar resultados a qualquer custo, com seu emprego ameaçado rotineiramente. Vamos juntos encontrar uma solução para esse enorme desafio: um ambiente de trabalho mais colaborativo, que respeite cada `nubanker´ e o seu emprego. Procurem e participem das reuniões do seu Sindicato”, conclui Marcelo.

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