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Avanços

São Paulo terá fórum de masculinidades

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Lançamento será sábado 14, das 14h às 16h, na sede do Sindicato dos Bancários (Rua São Bento, 413, Centro). Participe!
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Foto: Pixabay

O combate a todo tipo de violência ganhará um novo aliado com a criação do Fórum de Gênero e Masculinidades da cidade de São Paulo. O lançamento será no sábado, 14 de setembro, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Rua São Bento, 413), das 14h às 16h, no auditório Azul.

A criação desse fórum é resultado de uma reunião com os ex-alunos do curso Gênero e Masculinidades, coordenado pelo professor e psicólogo, Flávio Urra. “A proposta desse fórum é fazer uma reunião uma vez por mês, com os principais atores da cidade de São Paulo e proporcionar troca de informação entre os participantes de forma horizontal, sem fixar em nome de pessoas ou criar hierarquias, para que cada participante possa levar informações, se subsidiar e propagar as ações entre os homens”, explica Flávio Urra, que é um dos articuladores desse Fórum. 

Ainda segundo Urra é importante fazer essa discussão, principalmente com homens, para que eles possam compreender as transformações da sociedade e as luta das mulheres por igualdade e respeito ao longo da história.

“Há 50 anos as mulheres lutam para combater a violência e, por conta disso, elas estão num nível de discussão muito elevado. E nós homens, não falamos sobre isso. Essa transformação não chegou para nós. Hoje, o homem não pode comparar a cabeça de uma mulher de 50 anos atrás com a mulher de hoje. E tem muito homem que ainda quer viver aquele modelo de casamento do passado, buscam por mulheres como as de 50 anos atrás que não existem mais. Há uma incompatibilidade entre eles, por isso, é importante fazer essa transformação chegar neles. Eles precisam ser aliados e ajudar a combater a violência contra a mulher e não fechar os olhos ou ser um possível agressor”, diz.

O dirigente sindical Danilo Perez, que é um dos ex-alunos, destaca a parceria do Sindicato com o Fórum para que o assunto possa se estender também para a categoria bancária. “O Sindicato já luta há anos pelo fim de qualquer tipo de violência: contra a mulher, por questões raciais, de classe, idade, deficiência ou LGBT e poder dialogar e trazer os homens para esse enfrentamento será muito enriquecedor”, diz o dirigente. 

No ato de lançamento do Fórum será lida e aprovada carta de princípios e também definida composição das comissões permanentes. O evento é aberto para participação de pessoas e entidades da rede pública, privada, e representantes de classe que possam articular políticas de gênero e direitos humanos.

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