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Direção da Caixa dá de ombros para o caos da Verocard

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Banco não retorna cobranças do Sindicato e Apcef/SP para o cancelamento do contrato com a empresa por conta das inúmeras falhas nos serviços de vales alimentação e refeição, que restrigem um direito dos empregados. Por outro lado, Geber está realizando um trabalho que deveria ser da empresa
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Enquanto milhares de empregados da Caixa estão há mais de três meses com um direito restringido, sendo constrangidos quando buscam um restaurante, supermercado ou pedem uma refeição por meio de aplicativo, a direção do banco dá de ombros para todo este caos provocado pela Verocard, empresa que oferece um serviço de vales alimentação e refeição totalmente inadequado e insuficiente. 

Ao mesmo tempo em que executa um serviço, através da Geber (Gestão de Benefícios), que deveria ser da própria Verocard - respondendo aos bancários que acionam as ouvidorias, por exemplo, qual o restaurante é mais perto da agência ou a razão pela qual determinado estabelecimento não está cadastrado - a direção da Caixa não retorna as cobranças do Sindicato e Apcef/SP para que o contrato com a empresa seja cancelado, uma prerrogativa prevista em caso de serviço insatisfatório.    

“Já que a Verocard garantiu, em licitação, que atenderia de forma satisfatória os empregados da Caixa, o que claramente não está ocorrendo passados mais de três meses, a Caixa tem o dever de posicionar diante das entidades representativas destes trabalhadores, que estão tendo um direito clausulado restringido. Ou encerra-se o contrato ou a direção da Caixa explicita suas razões para manter a Verocard”, enfatiza a dirigente do Sindicato e empregada da Caixa, Tamara Siqueira. 

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“Nos causa estranheza ainda maior que a Caixa esteja trabalhando para a própria Verocard, respondendo através de dezenas de ouvidorias, e ao mesmo tempo não retorne nosso ofício, não retorne a cobrança feita na última reunião, ocorrida no dia 2 de outubro. Qual o verdadeiro motivo de manter este contrato com a Verocard, uma empresa que em 16 anos de existência não conquistou mercado?", questiona Tamara.

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