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Sindicato se une à Associação dos Moradores da Vila Rica e reivindica reabertura do CEU Formosa

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Fotografia do CEU Formosa

O CEU Formosa, centro educacional unificado instalado na zona leste de São Paulo, está fechado desde o início da pandemia. Entretanto, quando anunciado o retorno para as aulas presenciais, em fevereiro deste ano, foi comunicado que a unidade permaneceria fechada devido a um problema na caixa d’água, já existente antes da pandemia, que exige uma obra de grandes proporções.

Com isso, 1.400 alunos atendidos na unidade seguem em atendimento remoto e podem ser transferidos para unidades educacionais mais distantes de suas casas, além de diversas atividades de integração da comunidade estarem interrompidas.

“Pretendem transferir as crianças para unidades nas quais elas teriam de cruzar avenidas para chegar. Como pretendem manter um distanciamento se vão colocar os alunos em unidades que já possuem uma demanda própria para atender?”, questiona a presidenta da Associação de Moradores da Vila Rica, Bia Moreno.

“Nossa indignação é que este problema se arrasta desde 2020. Estamos há quase dois anos em pandemia, com o CEU vazio, e não fizeram a reforma. Além das crianças prejudicadas, o CEU possui um trabalho de cultura, esporte e lazer para a comunidade. Temos também um grupo grande de idosos que frequentam o local para atividades físicas. As pessoas estão sentindo muita falta”, acrescenta.

Diante desta situação, de descaso com a população da região, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região se une à Associação dos Moradores da Vila Rica para cobrar da Prefeitura de São Paulo a reabertura do CEU Emei Vila Formosa.

“O Sindicato, enquanto entidade cidadã, não poderia deixar de apoiar a luta pela reabertura do CEU Formosa. É um total descaso que, após tanto tempo de pandemia, com a unidade fechada, não tenham realizado a reforma necessária. São alunos, crianças, e toda uma comunidade prejudicados justo no momento de retorno ao ambiente escolar, por conta da omissão e total falta de planejamento do poder público municipal", enfatiza o dirigente, ex-presidente do Sindicato e atual vice-presidente da CUT-SP, Luiz Cláudio Marcolino.

"Estaremos juntos com a Associação dos Moradores da Vila Rica nos protestos, audiências públicas e demais atividades para cobrar a reabertura do CEU Formosa”, conclui o dirigente e coordenador da Regional Leste do Sindicato, Márcio Vieira.

Prefeitura

Em resposta aos questionamentos da reportagem sobre a situação do CEU Formosa, a Secretaria Municipal de Educação, por meio da sua assessoria de imprensa, esclareceu em nota que “as unidades do CEU Formosa contam com um processo de licitação para reparo da rede hidráulica aberto, publicado no Diário Oficial em 10 de setembro”, acrescentando ainda que os estudantes permanecerão em atendimento remoto até que a situação seja normalizada.

Porém, não esclareceu por qual razão a reforma não foi realizada no período em que o CEU Formosa esteve fechado por conta da pandemia e nem mesmo informou o prazo para a sua reabertura.

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