Em mais um protesto do Sindicato contra as demissões no Bradesco em plena pandemia – o que fere compromisso público assumido pelo banco – bancários retardaram a abertura de cinco agências subordinaras à Gerência Regional Penha, na zona leste da capital paulista.
O Bradesco encerrou os primeiros nove meses de ano com 95.934 empregados, com redução de 3.338 postos de trabalho em doze meses e 772 agências fechadas no período.
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“Em plena pandemia, o Bradesco está demitindo milhares de pais e mães de família, não honrando um compromisso público assumido pela empresa. É por isso que estamos nas ruas, nos locais de trabalho, e também nas redes, denunciando esta postura por parte de um banco que chegou a ser considerada a empresa de capital aberto mais lucrativa da América Latina no primeiro semestre”, enfatiza o dirigente do Sindicato e bancário do Bradesco Márcio Vieira.
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“Nas atividades de hoje, dialogamos com bancários e clientes sobre a forma como todos são prejudicados por conta da política do Bradesco de cortes e fechamento de agências. Pais e mães de família ficam desempregados e dificilmente encontrarão realocação no mercado neste momento. As demissões inflam a já elevada taxa de desemprego do país, onerando a seguridade social. E, com os cortes e fechamentos de unidades, os trabalhadores que permanecem são sobrecarregados, e o cliente tem o atendimento precarizado, enfrentando filas e deslocamentos maiores para conseguirem atendimento. Só na área de atuação da Regional Leste do Sindicato foram 16 agências fechadas. Todos pagam a conta”, acrescenta o dirigente do Sindicato.
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Somente com o que arrecada com tarifas e serviços bancários, receita secundária, o Bradesco cobre em 135,4% o total das suas despesas com pessoal, incluindo a PLR.
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