Os protestos do Sindicato contra as demissões no Bradesco não param. Na manhã desta terça-feira 3, bancários realizaram manifestações em três agências da zona leste da capital paulista: Ag.7808 (Rio das Pedras), Ag.1415 (Vila Diva) e Ag.0137 (Vila Formosa). O Bradesco, que lucrou R$ 5,031 bilhões no 3º trimestre de 2020, cortou 3.338 empregos em doze meses. Somente entre março e o final de setembro foram fechados 1.300 postos de trabalho, apesar do compromisso assumido pelo banco de não demitir durante a pandemia.
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“Na sexta-feira 30, poucos dias antes de realizarmos as atividades nas agências, o Bradesco anunciou o lucro do terceiro trimestre, 29,9% superior ao resultado apresentado no trimestre anterior. Em 9 meses, já são R$ 12,657 bilhões de lucro. Por outro lado, vemos que em plena pandemia o banco está demitindo milhares de pais e mães de família, não honrando um compromisso público assumido pela empresa. É por isso que estamos nas ruas, nos locais de trabalho, e também nas redes, para denunciar esta postura absurda por parte do banco”, enfatiza o dirigente do Sindicato e bancário do Bradesco Márcio Vieira.
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“Estas três agências em que estivemos são vinculadas à regional Aricanduva, na qual já foram realizadas muitas demissões. Somente na agência da Vila Diva foram sete bancários demitidos. Já a agência Vila Formosa incorporou uma unidade fechada pelo Bradesco e, mesmo assim, após dois dias da incorporação, foram demitidos um gerente geral e um caixa, sobrecarregando bancários e prejudicando o atendimento da população”, relata Márcio.
De acordo com o dirigente do Sindicato, o processo de demissões ocorre em paralelo com determinações do número de atendimentos nos caixas. “Algumas agências determinaram redução de 90% das autenticações nos caixas, colocando os clientes para fora das unidades, forçando a utilização dos terminais de autoatendimento.”
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O Sindicato, assim como as demais entidades representativas da categoria, vai intensificar as atividades de protesto até que o Bradesco interrompa as demissões.
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