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Chapéu
#NãoPrivatizaSP

Sindicato apoia a luta contra as privatizações em São Paulo

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Dirigentes do Sindicato na coleta de votos do plebiscito contra as privatizações do Metrô, CPTM e Sabesp

Dirigentes do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco, e Região estão nas ruas, em locais de grande fluxo de pessoas, apoiando os sindicatos dos Metroviários, Sintaema, Ferroviários e o da Central do Brasil na coleta de votos no plebiscito sobre a privatização do Metrô, CPTM e Sabesp, pretendidas pelo governador Tarcísio de Freitas. 

O objetivo do plebiscito, que conta com o apoio da CUT, é demonstrar a insatisfação da população com os planos privatistas do atual governo paulista. 

"Hoje, no metrô Santana, tivemos uma importante participação da população da região Norte contra a privatização do Metrô, CPTM e Sabesp. Povo consciente de que a privatização precariza o serviço, encarece a tarifa, corta empregos e diminui a capacidade de reclamar de um serviço que não tem mais a gestão do Estado, e sim da iniciativa privada", relata o dirigente e coordenador da Regional Norte do Sindicato, André Bezerra. 

Os sindicatos dos Metroviários, Sintaema, Ferroviários e o da Central do Brasil - com apoio de diversas outras categorias, incluídos os bancários - cobram que o governador Tarcísio de Freitas interrompa os processos de privatização e terceirização no Metrô, CPTM e Sabesp e promova um plebiscito oficial para saber a opinião da população afetada, conforme prometido pelo próprio governador na campanha eleitoral. 

O plebiscito promovido pelo movimento sindical seguirá coletando votos até o dia 5 de novembro. Para saber onde votar, acesse www.contraprivatizacao.com

Linhas 8 e 9: serviço pior após privatização

Os paulistanos já tiveram uma péssima experiência com a privatização das linhas 8 e 9 da CPTM, no governo Dória. Desde que a empresa ViaMobilidade assumiu a operação das linhas, a população convive com acidentes, descarrilamentos, velocidade reduzida, entre outros problemas. 

De acordo com pesquisa Datafolha - contratada pela própria ViaMobilidade, por obrigação contratual - a satisfação média com o serviço das linhas 8 e 9 caiu de 85%, quando eram operadas pela CPTM, para pouco mais de 50% entre 2021 e 2022, já privatizadas.

Em 2023, o número de falhas registradas nas linhas operadas pela ViaMobilidade supera com folga as linhas da CPTM. Das 107 falhas registradas em todo o sistema, 50 ocorreram na Linha Esmeralda e 23 na Linha Diamante, ambas da ViaMobilidade. Em terceiro lugar aparece Linha Safira, da CPTM, com 10 falhas. 

O "exemplo" do Rio de Janeiro  

O Rio de Janeiro também é um exemplo de como as privatizações podem ser prejudiciais para a população. Hoje, a capital fluminense conta com os serviços de trens e metrôs mais caros do Brasil. 

No caso da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro), após a privatização a tarifa aumentou e o serviço piorou. Donos de bares e restaurantes chegaram a denunciar um aumento de até 800% nas contas de água logo após a empresa Águas do Rio assumir a companhia. Além disso, o percentual de tratamento de esgoto caiu 7% entre 2020 e 2021, e aumentou o número de reclamações por falta de água. 

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