O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região paralisou o Centro Tecnológico do Itaú nesta quarta-feira 18, em protesto contra o processo de terceirização e ameaças de desligamentos que afetam diversas áreas de atendimento.
Neste momento, 200 bancários da Central Gerentes correm o risco de serem desligados, após o banco anunciar a extinção dessa área. Em sua política, o Itaú afirma que colocou os trabalhadores em processo de realocação, com prazo para buscarem uma nova vaga em até 60 dias. “Mas sabemos que no mundo real isso significa que eles estão entregues à própria sorte, sendo responsáveis por se inscreverem em processos seletivos de vagas que, em sua maioria, são incompatíveis com suas formações e competências. Isso vem gerando um sentimento de angústia e ansiedade conforme o prazo de 60 dias se aproxima do fim”, relata o diretor do Sindicato e bancário do Itaú Edegar Faria.
Somado a isso, outra área começou a ser terceirizada na última segunda-feira 16, acarretando a demissão de 36 bancários na Superintendência de Operações de Órgãos Legais, sem qualquer oportunidade de realocação em outras funções. “O recado foi dado ao banco. Não concordamos com a terceirização e queremos uma negociação séria sobre a realocação de pais e mães de família que estão sendo tratados como números. Haverá novas mobilizações e, enquanto não houver seriedade nas negociações, a dimensão das atividades irá aumentar”, destaca Edegar.