Após protesto do Sindicato, Itaú reforça segurança em agência

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O Itaú reativou porta giratória e contratou vigilantes em uma agência de negócios após o Sindicato dos Bancários de São Paulo cobrar o banco. A reivindicação foi motivada após um episódio de vandalismo no local – um cliente se descontrolou e quebrou dois computadores – o que levou o Sindicato a acompanhar a unidade situada no bairro da Liberdade.

“O Sindicato já havia passado para o Itaú uma relação das agências consideradas de risco para assaltos, furtos e vandalismo, colocando em risco a integridade física de bancários e clientes. Mas foi preciso ocorrer uma situação dessas para a Gestão de Segurança do banco tomar providências”, critica Adriana Magalhães, diretora do Sindicato e bancária do Itaú.

A dirigente enfatiza que não é função dos bancários fazer segurança e impedir golpes, furtos e vandalismo nas agências. “Esse episódio reforça a necessidade de segurança mesmo nas agências onde não há numerário”, afirma Adriana.

Bancos investem só 4% do lucro em segurança

Dados dos balanços dos cinco maiores bancos – Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Federal, Itaú e Santander – apontam que, em 2023, juntos, eles investiram 4% de seus lucros em Vigilância e Segurança. O lucro dos quatro, somados, chegou a R$ 108,593 bilhões, mas o investimento em segurança foi de apenas R$ 3,987 bilhões.

Itaú e Santander passaram a agregar a despesa de segurança com outras despesas administrativas. Para o Itaú, foi considerado 3,3% do total das despesas administrativas e para o Santander 4% de despesas administrativas, percentuais de acordo com outras demonstrações financeiras.

Os bancários devem procurar o Sindicato dos Bancários, por meio de um dirigente ou do Canal de Denúncias, se presenciar qualquer situação irregular no local de trabalho. Veja abaixo mais canais de contato da entidade.