Pular para o conteúdo principal
Chapéu
UNI Américas Juventude

Bancária de São Paulo assume presidência de juventude em entidade continental

Linha fina
Dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancária do Santander, Lucimara Malaquias comandará presidência da juventude da UNI Américas, braço continental da UNI Global Union, sindicato que representa mais de 20 de milhões de trabalhadores
Imagem Destaque
Arte: Divulgação

A bancária do Santander e dirigente sindical de São Paulo Lucimara Malaquias assumiu, nesta quinta-feira 3, a presidência na UNI Américas para representar a juventude trabalhadora do continente americano. 

A UNI Américas é o braço continental da Uni Global Union, sindicato que reúne entidades de diversas categorias profissionais de 140 países. A UNI-Sindicato Global, ao qual a Contraf-CUT é filiada, representa mais de 20 de milhões de trabalhadores dos setores de serviços em todos os continentes e tem atuado em conjunto com os países para articular ações sindicais em nível global. 

A posse de Lucimara ocorreu após a conferência regional de juventude da UNI Américas, realizada no dia 1º de dezembro, de forma virtual pela primeira vez por conta da pandemia de coronavírus.

Conferência de Juventude UNI Américas define plano de lutas
Conferência da UNI Américas defende articulação regional
Mulheres discutem o futuro do trabalho e a defesa de direitos globais

“A pandemia do coronavírus intensificou as desigualdades sociais no mercado de trabalho. Os jovens são os que mais sofrem as consequências da crise sanitária e econômica. Em diversos países, o índice de desemprego entre os mais jovens superam os 40%. Antes da pandemia já havia no mundo ao menos 10 milhões de jovens fora do mercado de trabalho. Esses índices se deterioram rapidamente durante a pandemia, expondo ainda mais esse segmento”, afirma Lucimara.  
 
A dirigente ressalta que o primeiro emprego, na grande maioria das vezes, é precário, com vínculos trabalhistas frágeis ou inexistentes. “Seis a cada 10 jovens atuam na informalidade e milhões de jovens ao redor do mundo não têm acesso à educação e à formação técnica, o que os condena a permanecer nessa situação de vulnerabilidade social e econômica”, enfatiza Lucimara. 
 
Lucimara acrescenta que os desafios colocados aos trabalhadores na América Latina e no mundo são enormes e exigem dos sindicatos mudanças rápidas de atuação, sem alterar os valores históricos e que têm norteado a luta das entidades sindicais por séculos – valores estes pautados na democracia, na justiça social, na igualdade e no respeito aos trabalhadores e aos mais pobres

“São tempos difíceis no mundo. A pandemia escancarou as fragilidades da humanidade, mas também trouxe oportunidades de mudanças estruturais no modelo econômico. Se há desafios, há também muita esperança, pois estamos movidos pela indignação: lutamos contra a cultura da indiferença e contra a injustiça. Temos a convicção de que não vence uma batalha necessariamente aquele que tem mais recursos, mas sim aquele que tem maior motivação e uma causa justa”, afirma a dirigente. 

seja socio