A fim de buscar alternativas que preservem os empregos, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo cobrou do Pan transparência e comunicação prévia sobre eventuais movimentações internas que possam causar demissões. As reivindicações foram feitas em reunião com representantes do banco realizada nesta segunda-feira 4.
Sobre as 70 demissões realizadas no fim de novembro, o Banco Pan confirmou e alegou não se tratar de dispensa coletiva, mas de um movimento normal de desligamentos.
“Esse número é elevado demais, e isso pode decorrer de má gestão ou ausência de estratégica de negócios. Como representantes dos trabalhadores bancários e financiários do Pan, nós queremos diálogo. Mas parece que a direção da instituição financeira impõe resistência. A gestão BTG Pactual tem forte interferência no Pan, o que parece impedir uma relação mais próxima”, afirma Lucimara Malaquias, secretária-geral do Sindicato.
Na reunião realizada nesta segunda-feira 4, o Sindicato cobrou que o Pan informe com detalhes as áreas afetadas pelas mais de 70 demissões, além de uma programação para eventuais novas dispensas para o mês de dezembro. E, novamente, insistiu para se ter com o Pan uma relação de transparência e respeito, valorizando a negociação coletiva entre as partes.
Também foram reiteradas três reivindicações:
- Que as homologações voltem a ser realizadas no Sindicato;
- Que o Pan instale junto ao Sindicato a Comissão de Conciliação Voluntária,
- Que a negociação volte a ser feita diretamente com o Sindicato para tratar do Programa Próprio de Participação nos Lucros e Resultados.
O Pan dará retorno sobre essas três reivindicações no início de janeiro.