São Paulo - Os trabalhadores que diariamente operam os trens do metrô fazem uma paralisação de 24 horas. O objetivo é defender a empresa pública e a lisura do processo de licitação das linhas 5 (Lilás) e 17 (Ouro), que ocorre na sexta-feira 19, na Bolsa de Valores (B3). O Sindicato dos Metroviários de São Paulo denuncia que a entrega das linhas à iniciativa privada está direcionada, estabelecendo condições que só uma empresa pode cumprir, a CCR. De acordo com os trabalhadores, o lance inicial previsto no leilão (R$ 189,6 milhões) não chega a cobrir sequer os investimentos iniciais do estado – e será financiado com dinheiro público, por meio do BNDES.
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O Sindicato apoia a luta dos metroviários e alerta para os riscos da concessão à iniciativa privada de um serviço essencial à população. De acordo com o Sindicato dos Metroviários, na Linha Amarela (4), já operada pela CCR, o nível de falhas é maior que o das linhas administradas pela Companhia do Metropolitano (Metrô). Além de haver problemas de acessibilidade para pessoas com deficiência e menor número de funcionários para atendimento.
O Estado deve cumprir suas obrigações. Dinheiro para isso tem e muito! As privatizações já retiraram bilhões do Brasil e dos brasileiros. Por isso, todo apoio à luta dos trabalhadores metroviários.
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região