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Chapéu
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Protesto contra reestruturação toma unidades da Caixa

Linha fina
Reuniões em agências e nas superintendências regionais foram realizadas para mobilizar empregados contra as mudanças que ameaçam carreiras e a função pública e social do banco
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Foto: Seeb-SP

Para protestar contra a reestruturação promovida pela direção da Caixa que ameaça as carreiras dos empregados e a função pública e social do banco, os empregados da Caixa realizaram Dia Nacional de Luta nesta quarta-feira 5. Em São Paulo, os atos foram realizados em agências e nas Superintendências Regionais. Nestes locais foi feita leitura conjunta de carta aos empregados.

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Foram deflagradas atividades em todas as superintendências regionais: Penha, Santo Amaro, Osasco, Sé, Santana e Paulista. Também foram palco do protesto as agências Digital Paulista, Guaicurus, Clélia, Arthur Alvim e Vicat-Penha.

“Discutimos com os empregados os efeitos da reestruturação. Os bancários fizeram questionamentos que serão levados para a negociação com a direção do banco no dia 12 de fevereiro”, relata Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Também foi distribuída carta para as autoridades de todo o país (prefeitos, Câmaras Municipais e deputados) denunciando o enfraquecimento da relação da caixa com os municípios e com os governos.

Na sessão desta quarta-feira 5, na Câmara dos Deputados, o desmonte da Caixa foi lembrado por parlamentares da oposição ao governo Bolsonaro.

Ciente do Dia de Nacional Luta, a Caixa divulgou internamente, na terça-feira 4, e-cards com argumentação falaciosa afirmando que a reestruturação irá aumentar a estrutura do banco.  E no dia de hoje foi recebida denúncia apontando que a Caixa fez reunião com a Cerat (centralizadora de atendimento telefônico) anunciando que as gestões de São Paulo e de Fortaleza serão fechadas.

“A direção da Caixa anunciar mais um desmonte em um Dia Nacional de Luta é um desrespeito total aos trabalhadores. O Sindicato vai apurar e cobrar a suspensão do processo, bem como respeito aos empregados”, afirma Dionísio.  “É fundamental que a mobilização continue e cresça a fim  de barrar os ataques contra o banco público e os direitos dos empregados”, acrescenta o dirigente.

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