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Chapéu
Itaú

Trabalhadores do ITM fazem paralisação

Linha fina
Seis profissionais da Gimea foram demitidos, apesar do lucro do banco; no ato, terceirizados denunciaram assedio moral e discrepância no pagamento de salários
Imagem Destaque
Seeb-SP

São Paulo – Bancários do Itaú realizaram uma paralisação no CA ITM, na Vila Leopoldina na manhã desta terça-feira. A manifestação ocorreu das 5h30 às 10h.

Em março de 2016, o banco havia comunicado um indicativo de substituir 500 bancários por terceirizados. Devido à mobilização da categoria, o número ficou em 133. Desta vez, seis profissionais da Gimea (Gerência de Implantação e Manutenção de Equipamentos de Automação Bancária) foram demitidos, apesar do lucro do banco.

“O ITM tem cerca de 4 mil trabalhadores, sendo aproximadamente mil terceirizados. Estes também nos passaram, no ato desta manhã, relatos de assédio moral e de discrepância no pagamento de salários, em que alguns deles recebem de salário menos que um bancário recebe de ticket alimentação e refeição”, contou Antônio Soares, o Tonhão, diretor da Fetec-CUT/SP.

Na ocasião, houve também reivindicações acerca de problemas com transporte de trabalhadores entre o polo e estações do metrô, e segurança nas imediações no ITM.

Terceirização em pauta – Os trabalhadores aproveitaram a mobilização para abordar a agenda do governo, que já aprovou na Câmara o PL da Terceirização, e agora aguarda a sanção do presidente Temer. Os profissionais se mostraram preocupados sobre o quanto tal medida será prejudicial à categoria. Foram colocadas em questão, ainda, as reformas da Previdência e trabalhista.

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“Os trabalhadores entenderam que, com a aprovação do PL 4.302, todos estão com seu emprego em risco e, com isso, a mobilização de hoje foi muito bem recebida pelos profissionais do local”, enfatizou Tonhão.

Ao final, o grupo decidiu, em assembleia, pela participação na greve geral, convocada para o dia 28 de abril. No dia 31 de março, será realizado mais um Dia Nacional de Luta contra a liberação da terceirização irrestrita e por nenhum direito a menos, convocado pela CUT e demais movimentos sociais.

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