A poucos dias do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, o Brasil contabiliza 13 milhões de desempregados, superando o que equivalente a toda a população da cidade de São Paulo. No intervalo de praticamente dois anos, o país sob Temer, pós-golpe, perdeu aproximadamente 1,7 milhão de postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com os números do IBGE. E "ganhou" 2,7 milhões de desempregados.
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Contra essa realidade de agravamento da crise econômica no Brasil e de ataque à democracia, a CUT-SP promove o 1º de Maio (este ano em uma terça-feira), com atos e shows na Praça da República, região Central de São Paulo. O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, é o convidado do próximo Momento Bancário com a Presidenta, desta segunda 23, para falar sobre a programação do ato, que tem como bandeiras este ano: #LulaLivre e a defesa da democracia, dos direitos, dos empregos, dos salários e das aposentadorias. Em Curitiba, o 1º de Maio unificará centrais sindicais pela liberdade de Lula.
O programa de webtv do Sindicato, conduzido pela presidenta Ivone Silva, vai ao ar 18h, ao vivo, com transmissão pelo site e redes sociais do Sindicato.
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Aniversário do Sindicato
Ao final do programa, haverá sorteio de prêmios pra sócios novos e antigos como parte das comemorações de aniversário de 95 anos do Sindicato.
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Trabalhador do pós-golpe
Só entre dezembro do ano passado - depois da "reforma" trabalhista, defendida por empresários como uma "solução" para geração de empregos - e o mês de fevereiro, ou seja, em apenas três meses, quase 1 milhão de brasileiros perderam seus empregos.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que os trabalhadores que entraram no mercado de trabalho, estão ganhando menos do que quem sai: o salário médio dos admitidos em fevereiro foi de R$ 1.480,80, enquanto que o dos demitidos era de R$ 1.646,43.
O número de brasileiros em situação de extrema pobreza aumentou 11,2% de 2016 para o ano passado, de acordo levantamento realizado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, divulgado na última semana.
Corte de direitos Previdenciários - Após revisão, o governo Temer anunciou cancelamento de 422 mil benefícios sociais. Só no auxílio-doença, entre 2016 e fevereiro deste ano, 228 mil foram cancelados, cerca de 82% do total desse tipo de benefício.