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Chapéu
Tentativa de desmonte

Leilão da Lotex é mais uma vez adiado

Linha fina
Privatização das loterias da Caixa é dilapidação do patrimônio público. Em 2017 as loterias Caixa registraram arrecadação de R$ 14 bi, e quase metade foi investida em projetos sociais
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Foto: Agência Brasil

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) adiou, pela quinta vez, o leilão da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), da Caixa. Estava marcado para o dia 26 de abril, e agora o certame á previsto para 9 de maio.

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Na última semana, o Comitê Paulista em Defesa da Caixa, discutiu a realização de uma série de atividades em frente à Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa, antes do leilão que seria na sexta 26. As atividades iriam promover o debate com a sociedade sobre a perda ao patrimônio público que representaria a venda das loterias da Caixa. Os temas a serem abordados seriam moradia, FIES, infraestrutura das cidades, FGTS, entre outros que dependem diretamente de uma Caixa 100% pública e com políticas públicas voltadas para quem mais precisa.

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Não tem sentido enfraquecer, fatiar, reduzir ou vender a Caixa

Em 2017, as loterias Caixa registraram, de forma global, arrecadação próxima a R$ 14 bilhões. Quase metade (48%) desse montante foi destinado aos programas sociais. Se a venda for efetivada, esses recursos serão reduzidos drasticamente, já que o leilão prevê repasse social de apenas 16,7% da arrecadação da loteria.

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“Não podemos aceitar que recursos que hoje financiam cultura, educação, esporte e segurança sejam destinados para o lucro privado de empresas e acionistas. Não tem sentido privatizar a Lotex. Por isso, a resistência dos trabalhadores e da sociedade é fundamental para barrar essa ameaça. Vamos mostrar ao governo que não interessa a ninguém essa privatização”, diz o dirigente sindical e empregado da Caixa Dionísio Reis.

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