São Paulo – A atual conjuntura política do país, na qual o governo ilegítimo de Temer impõe o desmonte da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e o fim da aposentadoria pública, com as "reformas" trabalhista e da Previdência, exige que os trabalhadores estejam mais unidos e mobilizados do que nunca, nas ruas e redes sociais, para barrar a retirada dos seus direitos, conquistados em décadas de luta.
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Para pressionar os parlamentares a não aprovarem as reformas, em defesa dos bancos públicos, pela destituição de Temer e por eleições diretas para a Presidência, Câmara e Senado, as centrais sindicais convocaram uma nova greve geral para 30 de junho, data que pode ser adiantada conforme a tramitação dos projetos que ameaçam os direitos dos trabalhadores no Congresso. Para referendar a paralisação na base do Sindicato, serão realizadas assembleias nos locais de trabalho nos dias 20 e 21.
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“Vamos parar novamente o Brasil para que os parlamentares entendam de uma vez por todas que, se aprovarem a retirada dos nossos direitos em benefício dos setores mais ricos do país, nunca mais serão eleitos”, conclama a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva.
Esquenta – No dia 20 será realizado Dia Nacional de Mobilização contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Organizado pela CUT, demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o protesto será nacional, com atividades por todo o país, e servirá como esquenta para a greve geral. Em São Paulo, haverá manifestação na Praça da Sé, a partir das 17h.
> Esquenta para a greve geral, por diretas e direitos
Reaja! – Além da greve geral e das mobilizações, é preciso manter a pressão sobre os parlamentares também pelo mundo digital, enviando e-mails para alertá-los de que, se votarem a favor das reformas, não serão reeleitos. A reforma da Previdência ainda está na Câmara, então mande e-mails para os deputados. A trabalhista já foi aprovada pelos deputados e agora está no Senado, então, mande e-mail para os senadores.
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