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Chapéu
Campanha dos Bancários 2022

Sindicato lança Campanha no Radar Santander e em Itapevi

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Sindicato vai ao Radar Santander lançar Campanha dos Bancários 2022

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região continua percorrendo agências e prédios administrativos dos bancos para dialogar com a categoria sobre a Campanha Nacional dos Bancários 2022, cujas negociações já começaram. Na manhã desta quinta-feira 30 foi a vez do Radar Santander, prédio administrativo do banco em Santo Amaro, zona sul da capital, e de agências bancárias em Itapevi, município da região de Osasco.

Radar Santander

No Radar Santander, os dirigentes conversaram com os bancários sobre os temas que serão levados para as mesas de negociação com a Fenaban (federação dos bancos), entre eles, o fim das demissões, emprego decente e o fim das terceirizações nos bancos.

Destacaram ainda que estão cobrando do banco a definição de um calendário para as mesas específicas com o banco, que negociam a renovação do ACT Santander. “A pauta de reivindicações específicas dos bancários do Santander foi entregue ao banco em 14 de junho, mas ainda estamos aguardando as datas das rodadas, para dar início ao processo negocial”, informa Wanessa Queiroz, dirigente do Sindicato e bancária do Santander.

Terceirizações no Santander

Entre os temas a serem negociados na mesa com a Fenaban, a terceirização é um dos que mais atinge os trabalhadores do Santander.

“A questão do emprego decente e do fim das terceirizações atinge a categoria como um todo, mas especialmente os bancários do Santander, porque o banco está se valendo das reformas trabalhistas de Temer e Bolsonaro para terceirizar setores inteiros.”

Roberto Paulino, dirigente do Sindicato e bancário do Santander

E está fazendo de forma camuflada, segundo Paulino: transferindo os bancários para empresas do grupo, e os recontratando como terceirizados ou PJs. “Dessa forma, o Santander priva os trabalhadores dos direitos da categoria bancária, previstos na nossa Convenção Coletiva de Trabalho e no nosso ACT Santander. Para nós do movimento sindical, quem trabalha no setor é bancário, portanto, deve usufruir da CCT e do ACT e ser representado pelos sindicatos da categoria. E vamos lutar por isso na nossa Campanha Nacional”, ressalta Roberto Paulino.

Esse processo de terceirização de setores inteiros vem sendo implementado pelo Santander desde o ano passado e os trabalhadores do Radar são vítimas disso, pois os bancários do call center foram para a SX Negócios. O Santander fez o mesmo com o pessoal de tecnologia (Geração Digital), que foi para a F1RST; fez também com os do microcrédito, mandados para a Prospera; e com os do Quarteirão de Investimentos (QI) para a Corretora de Valores. Todas essas empresas (F1RST, SX Negócios, Prospera, Corretora de Valores) são do grupo Santander, mas, diferentemente dos trabalhadores do banco, os funcionários dessas empresas não são remunerados como bancários, não recebem a PLR dos bancários, não ganham os valores de VA e VR dos bancários, em suma, não usufrurem de nenhum dos diversos direitos clausulados na CCT da categoria.

“O Sindicato está na luta contra as terceirizações do Santander e vamos cobrar o fim disso nas mesas com a Fenaban. Também temos consciência de que essa situação pode ser revertida com a revogação das reformas trabalhistas de Temer e Bolsonaro, mas isso só pode acontecer se elegermos, nas eleições de outubro, presidente, deputados federais e senadores comprometidos com os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.”

Roberto Paulino, diretor do Sindicato

Itapevi

O Sindicato também percorreu agências bancária em Itapevi, conversando com os trabalhadores sobre a Campanha Nacional e a necessidade de os bancários estarem bem informados e mobilizados, para fortalecer o poder de negociação da categoria na mesa com a Fenaban.

Estamos na fase 3 da Campanha, assista ao vídeo:

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