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Chapéu
O Sindicato é feito de pessoas

Ricardo Berzoini: ‘fui escolhido com a missão de unificar a categoria bancária’

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Frame de vídeo mostra Ricardo Berzoini durante entrevista para O Sindicato é Feito de Pessoas. Ele é um homem branco, de cabelos grisalhos e meia idade, e veste uma camisa azul

“Ser presidente do Sindicato dos Bancários [de São Paulo] não foi uma iniciativa minha, foi do Gilmar Carneiro. Ser candidato a deputado federal também não foi iniciativa minha, foi iniciativa do Luiz Gushiken. Tudo que fui devo a eles.”

Esse reconhecimento da sua trajetória na vida pública Ricardo Berzoini atribui a seus dois grandes amigos que viram nele o perfil de uma liderança que poderia unificar a categoria bancária, e o legitimou a ocupar o Ministério da Previdência e Assistência Social no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.

Ricardo Berzoini é a personalidade de mais um capítulo da série O Sindicato é Feito de Pessoas.

Bancário do Banco do Brasil, Ricardo Berzoini iniciou sua carreira em 1978, no Cesec - Centro de Serviços e Comunicação do Banco do Brasil, que funcionava 24 horas por dia e contava com um grande número de trabalhadores.

Ricardo destaca que começou a se aproximar do movimento sindical, foi eleito delegado sindical e, a partir daí, passou a participar de grandes mobilizações sindicais.

Berzoini relembra os curtos períodos nos cargos que ocupou até chegar à presidência do Sindicato. Ele conta que, em 1988, foi secretário de imprensa, até que uma crise na diretoria do Sindicato o levou à função de secretário-geral da entidade.

Do período no movimento sindical, Ricardo Berzoini lembra das repressões, como ataques da tropa de choque da Polícia Militar, da tensão com sua prisão e das muitas lutas organizadas pelos trabalhadores na defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores.

Embora não atue no movimento sindical, o ex-presidente do Sindicato em duas gestões (1994-1997 e 1997-2000) relembra a importância e o pioneirismo do Sindicato na comunicação digital, com o advento da internet; das grandes assembleias; e de conquistas asseguradas pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), como PLR e vale-alimentação; e a garantia de direitos das mulheres bancárias. Tudo isto fruto das lutas intensas daquele período.

Quer saber mais sobre a trajetória de Ricardo Berzoini?

Assista à entrevista completa no canal do Sindicato no YouTube.

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