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Organização

Unidade na luta foi tônica da mesa de abertura da Conferência Nacional dos Bancários

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Na solenidade de abertura da 21ª Conferência Nacional dos Bancários, na noite de sexta-feira 2, lideranças sindicais reforçaram a importância da união e da mobilização frente aos retrocessos
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Foto: Seeb-SP

Unidade na luta foi o lema da solenidade de abertura da 21ª Conferência Nacional dos Bancários, na noite de sexta-feira 2. A conferência, que ocorre na Quadra dos Bancários, no centro de São Paulo, e reúne 604 delegados e delegadas de todo o país, debaterá, no sábado 3 e domingo 4, estratégias de mobilização da categoria. Acompanhe a cobertura do evento pelo site e pelas redes sociais do Sindicato dos Bancários de São Paulo: facebook.com/spbancarios e twitter.com/spbancarios.

Na mesa de abertura, a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, reforçou a importância da união para barrar os retrocessos.

“Nós temos que lutar, e ainda bem que nós temos uns aos outros. Ainda bem que nós temos a mão um do outro para segurar e caminhar juntos. Por isso que eu acho que o nosso maior patrimônio, no caso da nossa categoria, é a nossa unidade. É a unidade nacional que a gente construiu ao longo desses anos, e que muitos militantes que nos antecederam também lutaram e construíram”, lembrou. “E esse nosso patrimônio tem que ser cada vez mais ampliado. Então eu acho super importante que as centrais sindicais dialoguem e estejam juntas construindo essa unidade na luta”, completou.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, também enalteceu a estratégia de luta da categoria para resistir e manter direitos.

"Nós montamos uma estratégia corretíssima que foi antecipar as negociações no ano passado. E mais ainda: nós achamos saídas para nossa Campanha Nacional, e foi mais acertado ainda fechar o acordo de 2 anos. Porque agora, nessa conferência, estamos em outro patamar. Não estamos apenas discutindo nossa Campanha Nacional, já que nossa convenção já está assinada e nosso aumento real já está garantido. Estamos num momento à frente, porque sempre pensamos o nosso próximo passo. E nessa conferência estamos pensado não só em como vamos nos organizar para nossa campanha do ano que vem, mas também vamos pensar na conjuntura, uma vez que a categoria bancária está ligada à toda a conjuntura nacional”, analisou.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o bancário Vagner Freitas, fez uma saudação ressaltando a importância do acordo de 2 anos face à conjuntura adversa que os trabalhadores enfrentam.

“Quero dizer o quanto foi acertado termos estabelecido um processo de 2 anos de convenção coletiva. Foi uma estratégia extremamente inteligente e ousada do Comando Nacional dos Bancários. O que tem acontecido com as convenções coletivas no Brasil hoje? Todas têm sido desprezadas e despedaçadas”, completou. 

Ao final, a Juvandia Moreira entregou a Vagner formulários do abaixo-assinado contra a reforma da Previdência contendo mais de 60 mil assinaturas coletadas no Brasil todo. O presidente da CUT afirmou que os documentos serão levados a Brasília no próximo dia 13.

Veja a cobertura do evento:

Análise de conjuntura abriu debates da Conferência Nacional
Capital internacional ameaça soberania nacional
Carlos Gabas: “Não existe reforma. É ajuste fiscal nas costas do trabalhador”
Modernização pode gerar mais exploração do trabalhador
Vídeo: Ivone Silva destaca a importância dos temas dos 3 dias de debates
Plenária final: bancários reafirmam defesa da soberania nacional
 

 

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