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Sindicato e Apcef/SP fazem ato em defesa da Caixa 100% Pública e seus empregados

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Atividade ocorreu na agência Carlos Sampaio e no Complexo Paulista, seguindo protocolos de distanciamento social; dirigentes conversaram com empregados e população sobre a defesa da Caixa 100% Pública e a Campanha Nacional dos Bancários 2020
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Foto: Seeb/SP

Seguindo os protocolos de distanciamento social, de máscaras, dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e da Apcef-SP realizaram ato nesta quinta-feira 6 em defesa da Caixa 100% Pública e dos direitos dos empregados, que estão em meio à Campanha Nacional dos Bancários 2020. As atividades ocorreram em frente à agência Carlos Sampaio e no Complexo Paulista, ambos na região da Avenida Paulista. 

“Em frente à agência Carlos Sampaio trouxemos para a população o debate da importância de defender a Caixa 100% Pública, ameaçada pelas políticas ultraliberais e privatistas do atual governo. Recentemente, em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, anunciou a ampliação da lista de subsidiárias na mira da abertura de capital. Seguridade, Loterias, Cartões, gestão de ativos e até mesmo o banco digital, que está sendo utilizado no pagamento do auxílio emergencial, estão ameaçados. Para piorar, Guimarães declarou que, caso o modelo 'funcione bem’ com as subsidiárias, o banco em si pode seguir o mesmo caminho”, relata Leonardo Quadros (foto), empregado da Caixa e dirigente da Fetec-CUT/SP.  

“Precisamos que toda a sociedade esteja envolvida e mobilizada nesta luta em defesa da Caixa 100% Pública. A pandemia reforçou a importância gigantesca do papel social da Caixa e do grande trabalho desempenhado por seus empregados e empregadas para o país. A Caixa é o banco do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida, do financiamento habitacional, do auxílio emergencial e de diversos outros programas que servem à sociedade, ao povo brasileiro. A Caixa deve permanecer 100% pública, servindo ao povo brasileiro, e não estar a serviço do lucro e dos dividendos de acionistas caso se concretizem as planejada abertura de capital de suas subsidiárias ou mesmo do banco como um todo”, enfatiza Leonardo. 

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Campanha dos Bancários 2020

Foto: Seeb/SP

Após a atividade na agência Carlos Sampaio, os dirigentes sindicais foram até o Complexo Paulista, onde estão alocadas diversas áreas meio da Caixa, no qual debateram com os empregados sobre a Campanha Nacional dos Bancários 2020 e sobre a questão do retorno ao trabalho presencial. 

Confira aqui o calendário de rodadas da Campanha dos Bancários 2020. E para saber tudo sobre a campanha, leia o nosso tutorial.

“Dialogamos com os empregados sobre a importância da mobilização de todos, que será fundamental para garantirmos o Saúde Caixa Para Todos, sem teto para o patrocinador; a Caixa 100% Pública; e todos os nossos direitos previstos na CCT e no ACT; além do reajuste e novas conquistas. A Campanha dos Bancários este ano é atípica devido à pandemia de Coronavírus. Por isso, é essencial que os empregados da Caixa informem-se pelos canais do Sindicato e participem das mobilizações nas redes sociais”, destaca o dirigente. 

“Também tiramos dúvidas sobre o retorno ao trabalho presencial nas áreas meio. Esclarecemos que convocações para retorno ao trabalho presencial, em meio à pandemia, só cessaram, com compromisso assumido pela VP de Pessoas, após o movimento sindical deixar claro que responsabilizaria o banco, civil e criminalmente, por fatalidades decorrentes da contaminação dos seus empregados. Que cobramos que as negativas do banco em relação às mães e coabitantes de pessoas do grupo de risco sejam revistas pelo banco. É preciso pressão para que a direção da Caixa respeito o direito à saúde dos seus empregados. Se deixarmos por conta da direção da Caixa, o presidente do banco, Pedro Guimarães, já deixou claro, na famosa reunião ministerial do governo Bolsonaro, que considera o home office na durante a pandemia uma ‘frescura`. Precisamos estar unidos e mobilizados mais do que nunca”, conclui Leonardo. 

Por que é importante regulamentar o home office

Negociação 

primeira mesa de negociação entre a CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa) e o banco para debater a minuta de reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados da Caixa, acontece nesta sexta-feira 7. As reivindicações foram definidas pelos mais de mil delegadas e delegados que, a partir dos sindicatos e dos estados, organizaram o 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), realizado em julho, de maneira digital. O foco do debate, nesta primeira mesa, será o home office, que também foi o tema da primeira negociação entre Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. 

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