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Chapéu
O Sindicato é feito de pessoas

Gilmar Carneiro: fazíamos a nossa luta, mas sem prejudicar outras categorias

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Gilmar Carneiro de óculos e camisa branca

“Criamos a Central Única dos Trabalhadores (CUT) para melhorar as condições de trabalho de todas as categorias.”

Quem relembra desse momento com muito emoção é Gilmar Carneiro, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (1991-1994). 

Ele é a personalidade de hoje da série O Sindicato é Feito de Pessoas.

Gilmar ainda conta que através da CUT, os trabalhadores denunciaram para o mundo todo a morte do seringueiro Chico Mendes, na Amazônia, em 1988. E a partir do engajamento nessa luta, as pessoas passaram a ter cidadania. Com isso, um brasileiro comum passou a ter um representante, um sindicato forte e, consequentemente, junto à CUT e ao Partido dos Trabalhadores. 

“A partir daí conseguimos formar lideranças e passamos a eleger vereadores, deputados e até o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva”, diz.

Sobre pautas importantes como direitos sociais, mulheres, negros e LGBT+, Gilmar relembra que no banco era impossível ter representatividade. 

E fala sobre a luta do movimento sindical contra o machismo nas agências e como sua geração pensou no trabalhador como um cidadão.

O marco mais importante da sua gestão foi a compra de uma sede própria. Gilmar Carneiro conta como chegaram no Edifício Martinelli, e porque é importante simbolicamente ter sede e subsedes. 

Além da compra, Gilmar fala sobre a sede do Sindicato dos Bancários e do processo de restauração do prédio do Martinelli.

Gilmar conta sobre a organização e o processo de discussão em torno das possíveis datas  de início da greve dos bancários. 

Gostou? Quer conhecer mais sobre essa história?

Assista a entrevista completa no canal do Sindicato no YouTube.

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