Uma das primeiras medidas do governo ilegítimo de Temer foi enviar ao Congresso Nacional o projeto de lei da reforma trabalhista. A tramitação foi rápida: em 27 de abril de 2017, a reforma foi aprovada pela maioria dos deputados na Câmara e em 11 de julho foi a vez dos senadores aprovarem a medida que retirou direitos da classe trabalhadora.
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Nessa quarta-feira 26, a direção do Santander quis impedir seus funcionários de lerem a última edição da Folha Bancária, que alertava os trabalhadores sobre os partidos e deputados federais de São Paulo que aprovaram a reforma trabalhista e outras medidas nocivas do golpe como a terceirização irrestrita e a PEC do Teto, que congelou investimentos em saúde e educação. Mas essa atitude autoritária do Santander pode ser explicada pelo apoio que os bancos deram ao retrocesso que representou o governo Temer.
Durante a tramitação do projeto, os maiores bancos que atuam no país, como Santander, Bradesco e Itaú, lançaram notas e comunicados internos aos empregados defendendo a reforma e apontando-a como a “modernização” das relações de trabalho. Estavam na verdade defendendo a precarização dos contratos de trabalho para reduzir salários e direitos e, assim, aumentar seus lucros.
Na época, o site Intercept Brasil revelou que representantes de bancos, indústrias e transportadoras chegaram a redigir propostas apresentadas por parlamentares na discussão da reforma trabalhista do governo Temer. Comprovando que a reforma trabalhista foi feita sob encomenda dos patrões.
Toda essa história foi contada no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Releia as reportagens publicadas nos links abaixo:
> Santander defende desmonte trabalhista de Temer
> Itaú envia comunicado sobre reforma trabalhista
> Dono do Itaú defende reforma trabalhista
> Em nota, Bradesco defende reformas
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