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Chapéu
Plano de saúde

Procurado pelos bancários, Sindicato cobra explicações do Daycoval

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Arte com ícones de saúde e seta apontando para cima

O Banco Daycoval surpreendeu os funcionários ao anunciar, sem qualquer reunião prévia, um aumento anual de 15,28% no plano de saúde e, o que é pior, com a introdução da coparticipação, que não havia até então no plano. Além disso, o reajuste e a coparticipação seriam cobrados de forma retroativa a 1º de setembro. Revoltados, os bancários e bancárias procuraram o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que se reuniu nesta quarta-feira 27 com o banco para pedir explicações.

O Daycoval informou que, diante das propostas apresentadas, a do Bradesco Seguros – com reajuste de 15,28% e coparticipação – era a melhor. A segunda proposta, também do Bradesco Seguro, previa 40,89% de reajuste mensal, mas sem a coparticipação. O Sindicato, então, questionou o banco por não ter apresentado as opções aos bancários, antes de tomar a decisão unilateralmente.

A entidade também levou para a mesa outra queixa importante dos trabalhadores: a falta de opção pela enfermaria, que seria uma forma de reduzir o impacto no bolso dos trabalhadores.

Em face dos questionamentos, o Daycoval assumiu dois compromissos importantes: solicitar à operadora que apresente uma opção de plano com enfermaria; e, após a resposta sobre a enfermaria, apresentar as novas opções aos funcionários, para que possam avaliar o que acham melhor para o quadro geral dos empregados.

“Foi uma reunião positiva. O Sindicato questionou o banco sobre a forma unilateral com que a decisão foi tomada, inclusive com cobranças retroativas de quem já havia utilizado o plano a partir de 1º de setembro. Destacamos a insatisfação que isso causou nos trabalhadores. O Daycoval compreendeu nossas considerações e concordou em conduzir o processo de forma mais democrática”, destaca a secretária-geral do Sindicato, Lucimara Malaquias.

Na mesa, os representantes do Sindicato destacaram ainda a importância de a entidade ser informada de antemão sobre decisões que possam impactar os bancários, principalmente com custos adicionais e mudanças prejudiciais. “É importante que o banco mantenha um canal de diálogo com a gente, em respeito à via negocial”, acrescenta a dirigente.

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