O resultado da assembleia virtual realizada na sexta-feira 10 pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região deixou claro que os bancários do Santander não querem ser terceirizados.
A assembleia foi convocada para que os trabalhadores se manifestassem sobre a manobra do banco de transferir e terceirizar os trabalhadores da área de tecnologia e demais áreas afins para a F1RST, SX Negócios ou demais empresas do grupo Santander, a partir de janeiro de 2022, e 98,58% dos participantes responderam que querem continuar sendo da categoria bancária.
No mesmo dia da assembleia, o Sindicato também realizou uma consulta entre os terceirizados do Santander e 100% deles responderam que querem ser bancários e que querem ser representados pelo Sindicato dos Bancários, porque reconhecem a história de lutas e vitórias da categoria.
“O banco precisa ouvir os trabalhadores e seus representantes e abrir processo de negociação imediatamente sobre o tema. Está na mão do Santander resolver este conflito”, diz a dirigente do Sindicato e bancária do Santander, Ana Marta.
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Terceirizados em bancos desenvolvem as mesmas funções dos bancários, mas têm salário menor, jornada maior e não usufruem dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.
“A manobra do Santander é para economizar em mão de obra. Mas também tem o objetivo de enfraquecer a organização dos trabalhadores, já que ataca sua representação pelo movimento sindical bancário, um dos mais fortes e mobilizados no país”, destaca Ana Marta.
O Sindicato está mobilizado contra a medida e convoca os bancários a se somarem nessa luta: “A melhor forma de combater essa tentativa do Santander de reduzir direitos e de enfraquecer a organização dos bancários é se sindicalizar. Tornem-se sócios do Sindicato, porque assim vocês contribuem com a entidade, tornando-a mais representativa e mais forte. Entre para o Sindicato e lute pela manutenção de seus direitos!”, conclama a dirigente.
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