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Radar Santander é foco de Covid-19 e Influenza, e Sindicato cobra retorno do home office

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Arte composta por foto da fachada do Radar Santander, com filtro vermelho e concepções de vírus flutuando

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região visitou, na quinta-feira 14, o Radar Santander e apurou aumento de casos de Covid-19 e Influenza, e constatou situações que evidenciam negligência na prevenção às doenças.

“Há mais de uma centena de casos confirmados, e também mais de uma centena de bancários que tiveram contato com colegas infectados e que estão aguardando o resultado dos exames para retornarem ao trabalho”, relata Antônio Bugiga dirigente sindical e bancário do Santander.

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Em face do aumento no número de casos de Covid-19 e de influenza (H3N2), o Sindicato reivindicou ao Santander que retome a adoção do regime de home office para grande parte dos funcionários, e também do rodízio de equipes nos departamentos do banco.

Será realizada uma reunião com a área de RH Sindicais do Santander, na sexta-feira 21 de janeiro, na qual será debatido o aumento dos casos de infecções nas agências e departamentos do banco Santander.

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A reunião é urgente porque além do crescimento preocupante nos casos de infecções, o banco vem reduzindo o contingente em trabalho remoto e aumentando o número de bancários nos prédios administrativos.

Cenário preocupante no Radar Santander

Além do alto número de infecções entre os bancários, a fiscalização do Radar Santander constatou uma série de situações preocupantes que denotam riscos e evidenciam descaso às medidas de prevenção.

  • Vários bancários oriundos do Vila Santander Paulista trabalhando e tossindo em áreas de atendimento situadas no primeiro e segundo andar do bloco I. Há relatos inclusive de bancário que trabalhou com Covid-19;
  • Não há mais agendamento de almoço e monitores nos refeitórios controlando a entrada para não ocorrer aglomerações no local. As mesas e micro-ondas não estão sendo higienizados quando alguém termina de almoçar;
  • Alguns bancários que tiveram contato com colegas infectados estão em home office. Bancários do grupo de risco também permanecem em home office. Porém, ainda há um número elevado de trabalhadores no presencial, aumentando o risco de contágio. É urgente que o Santander reveja esta situação.

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“É nítida a preocupação de todos que estão trabalhando presencialmente, pois não há transparência por parte dos gestores quando ocorre um caso de Covid-19 ou Influenza na sua área. Simplesmente afastam os bancários e não comunicam a equipe”, denuncia Bugiga.

Protocolos de prevenção à Covid-19 e à gripe devem ser cumpridos por bancários e gestores

A orientação é que todos os funcionários cumpram estritamente os protocolos de prevenção contra a Covid-19 e Influenza, disponíveis na intranet do banco, que determinam, dentre outras medidas:

  • Em caso de suspeita de Covid-19 ou gripe, os trabalhadores devem buscar atendimento via Telemedicina, a fim de evitar os prontos socorros;
  • Façam testagem mediante pedido médico e sigam as orientações médicas;
  • Em caso de resultado positivo, o funcionário deverá ser imediatamente afastado, e os demais trabalhadores que tiveram o contato deverão realizar a testagem.

“Os bancários devem continuar denunciando ao Sindicato, por meio dos canais da entidade [veja contatos abaixo] ou a um dirigente sindical, os desrespeitos aos protocolos de prevenção à Covid-19 e à Influenza. O sigilo do denunciante é garantido.”

Antônio Bugiga dirigente sindical e bancário do Santander.

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