Em negociação com a Fenaban, nesta terça-feira 28, os bancos se comprometeram a manter os bancários em regime de home office e não retornarem o trabalho presencial sem negociação prévia com o movimento sindical.
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“É uma garantia importante diante da movimentação de vários governadores no sentido de flexibilizar o retorno das atividades econômicas, mesmo em meio à pandemia de coronavírus [covid-19]”, ressalta Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Na negociação desta terça-feira também foi cobrada a não aplicação das Medidas Provisórias 927 e 936 e outras eventuais medidas provisórias sem negociação com o movimento sindical, principalmente com relação à aplicação do banco de horas e à diminuição da jornada de trabalho com redução salarial.
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Os bancos se comprometeram a continuar as negociações e a apresentar uma proposta na mesa da Fenaban que irá contemplar as questões do teletrabalho, do banco de horas e das férias durante o período que durar a pandemia de covid-19.
Também foi cobrado dos bancos a questão da ultratividade da Convenção Coletiva de Trabalho.
Ultratividade é o princípio que garante a validade das cláusulas de um acordo ou convenção coletiva até sua renovação. Dia 31 de agosto é o término da data de validade da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários, o que coloca em risco todos os direitos da categoria diante do fim da ultratividade, determinado pela lei trabalhista 13.467, aprovada após o golpe de 2016.
Os banqueiros ainda não têm resposta para esta demanda, mas se comprometeram a debatê-la e a dar uma reposta aos trabalhadores.
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