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Ataque

Desmonte trabalhista avança e mobilização é urgente

Linha fina
Trabalhadores precisam ampliar pressão sobre senadores para barrar projeto de retirada de direitos apresentado por Temer, com patrocínio de banqueiros e empresários
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Arte: Linton Publio

São Paulo - Mesmo diante do caos políticos e de todas as denúncias de corrupção contra Temer e sua base aliada no Congresso Nacional, o desmonte trabalhista avança rapidamente. O PLC 38 passou apertado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado por 14 votos a 11 e foram rejeitados destaques e emendas. Antes de ir a plenário, irá às comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa.

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“A pressão dos trabalhadores precisa aumentar”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Temos de pressionar para que o projeto não avance mais ou adeus direitos.”

As mudanças na legislação trabalhista defendidas por Temer têm apoio de banqueiros e empresários, que estão de olho no aumento dos lucros em troca da precarização dos empregos.

O relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES) não acatou nenhuma emenda, com o objetivo de evitar o retorno do texto à Câmara – aprovado em abril como PL 6.787 (veja os deputados que traíram os trabalhadores). “Não foi feita nenhum emenda porque querem acelerar o processo conforme determinação de Temer e do alto empresariado, num trâmite que envergonha os parlamentares sérios do Senado”, critica Juvandia. Ferraço também será o relator na CAS, o que indica o “padrão” dos debates na Comissão, a partir de quinta-feira 8.

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“Vamos novamente parar o país numa grande greve geral contra esta reforma e a da Previdência, no dia 30”, ressalta Juvandia. “Mas os trabalhadores devem encher as caixas dos senadores de mensagens, deixando claro que nunca mais serão eleitos se votarem contra os direitos trabalhistas.

 

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