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Chapéu
#SantanderRespeiteOBrasil

Projeções escancaram descasos do Santander

Linha fina
Sindicato integrou atividade nacional realizada em diferentes cidades para cobrar mudança no tratamento aos trabalhadores durante a pandemia
Imagem Destaque
Foto: Dino Santos

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região participou, na noite desta quinta-feira 18, de uma mobilização nacional cobrando respeito por parte do Santander aos trabalhadores do banco no Brasil. Frases de protesto foram projetadas em fachadas de edifícios espalhados pela capital paulista (veja abaixo manifestações nas redes)para chamar a atenção para os problemas enfrentados pelos bancários do Santander durante a pandemia causada pelo coronavírus.

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Só em São Paulo, foram 10 pontos de projeção em diferentes regiões da cidade, com frases de efeito como "Santander, pare com as demissões" e "menos juros, mais créditos". Houve ainda 19 outras projeções em diferentes cidades espalhadas pelo Brasil, em uma ação conjunta com sindicatos de diversas bases.

“Em tempos de isolamento social, tivemos que procurar novas formas de fazer nossa mobilização e denunciar o descaso da direção brasileira do banco com os seus próprios funcionários e demais trabalhadores que usam seus serviços. Estamos há alguns dias denunciando demissões em plena pandemia, agravando ainda mais uma crise econômica e sanitária; aumento brutal das cobranças por cumprimento de metas, inclusive com ameaças; descumprimento de acordos até ataques aos direitos previdenciários no Banesprev e no plano de saúde”, explicou Marcelo Gonçalves, diretor executivo do Sindicato e bancário do Santander.

Na última terça-feira, a mobilização realizada no Twitter com a hashtag #SantanderRespeiteOBrasil chegou a ser um dos assuntos mais comentados naquela rede social em todo o país.

“Sérgio Rial vive exigindo do governo segurança jurídica e estabilidade macroeconômica, mas o funcionário não tem apoio nem respeito às condições de trabalho. O banco recebeu ajuda financeira e apoio do governo, mas para o bancário é só aumento de pressão, ainda mais agora com esta cobrança do tal ‘motor de vendas’ que está abalando a saúde física e mental dos funcionários. Queremos trabalhar em paz”, disse Marcelo. “Vamos defender nossos empregos usando todas as ferramentas que estiverem ao nosso alcance neste momento delicado que o Brasil vive, sendo considerado o epicentro global da pandemia, para não deixar esses abusos passarem sem reação”, completou.

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