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Chapéu
Mobilização

Centrais sindicais protestam contra MP 905 do governo Bolsonaro

Linha fina
CUT e demais centrais sindicais denunciaram à população os prejuízos da Medida Provisória 905, que atinge diretamente os bancários e também outras categorias, e do Plano Mais Brasil 
Imagem Destaque
Foto: Seeb-SP

ATUALIZAÇÃO URGENTE: Sindicato conquista suspensão da MP 905. A aplicação da medida provisória pelos bancos está suspensa até a próxima negociação, dia 26.

A CUT e demais centrais sindicais protestaram na manhã desta quinta-feira 13, no centro de São Paulo, contra as mais recentes medidas editadas pelo governo Bolsonaro que atacam frontalmente os direitos dos trabalhadores. São elas a Medida Provisória 905 e o Plano Mais Brasil

Manifestantes se concetraram na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal, e marcharam até em frente à prefeitura de São Paulo, do outro lado do Viaduto do Chá, onde servidores municipais em greve estão acampados.  Além da CUT, o ato foi integrado pela CTB, Intersindical, Nova Central, CSP Conlutas e Força Sindical. 

Governo Bolsonaro ataca categoria bancária 
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Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil lembrou que a MP 905 atinge diretamente os direitos dos trabalhadores bancários. 

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“Ela praticamente liquida com a jornada de seis horas prevista na nossa CLT e demais acordos coletivos. E além disso abre espaço para discussão de participação nos lucros e resultados sem negociação com o sindicato, de uma forma impositiva pelas empresas.”

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“Estamos denunciando o pacote de maldades que Bolsonaro e Paulo Guedes enviaram ao Congresso Nacional”, enfatizou Sérgio Nobre, presidente da CUT. “É a tal da carteira verde e amarela, que, na verdade, é uma forma de contratação de trabalhadores sem direito nenhum. Sem direito a férias, sem direito a décimo terceiro, sem contribuição para a Previdência Social. E é por isso que eles dizem que a Previdência está deficitária. Porque cria trabalhadores sem contribuir com o sistema de Previdência”, alertou Nobre.

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Luiz Claudio Marcolino, vice-presidente da CUT São Paulo e ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, ressaltou que o ato serviu para dialogar com a população sobre as medidas que ele classificou como “atrocidades”. 

“[O governo Bolsonaro] Já mexeu com a Previdência Social e agora [com a MP 905] vai ter uma diferenciação de trabalhadores. Trabalhadores que vão ter 2% de contribuição [sobre o salário] para o FGTS, multa de rescisão de 20%, ao invés de 40%, o governo quer acabar com o FAT, acabar com o FGTS, desmontar a estrutura de saúde e educação, que tem um percentual constitucional. Estes ataques tem que ser barrados”, afirmou.

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