São Paulo – O Sindicato segue na conscientização da categoria para o Dia Nacional de Mobilização, convocado pela CUT e outros movimentos sociais para o dia 31 de março, e para a greve geral, marcada para o dia 28 de abril. Nesta quarta-feira 29, dirigentes distribuíram material e dialogaram com trabalhadores em frente ao Banco do Brasil da Rua São Bento, no Centro de São Paulo.
“Esse ato é para denunciar a terceirização que foi aprovada na calada da noite e também para construir uma grande mobilização, que será realizada nesta sexta-feira 31 na Praça da República, às 17h30, e será um esquenta rumo à greve geral do dia 28, contra a reforma da Previdência, contra a terceirização e contra a retirada de direitos que esse governo vem promovendo”, disse João Fukunaga, dirigente do Sindicato.
No dia 22 de março a Câmara aprovou o PL 4.302, que legaliza a terceirização ampla e irrestrita, permitindo que as empresas terceirizem todas as suas atividades. A medida representa uma precarização nos contratos de trabalho.
“Hoje de manhã eu estava conversando com um bancário que a esposa dele trabalha em uma empresa que presta serviço terceirizado para uma grande empresa de comunicação. Há 5 anos ela não consegue tirar férias porque a cada ano tem que renovar o contrato. Isso é precarizar o trabalho, isso é retirar direitos”, exemplifica Silvia Muto, dirigente do Sindicato.
Na atividade, os dirigentes também alertaram para as reformas da Previdência e trabalhista, que estão na pauta do governo. Os bancários decidirão em seus locais de trabalho sobre a participação na greve geral do dia 28.
“Somente a greve geral vai frear todos os desmandos que esse governo está querendo implantar na população”, reforçou André Camorozano, dirigente do Sindicato.