Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Hoje

Reforma trabalhista volta a ser alvo de manifestações

Linha fina
Desmonte dos direitos trabalhistas promovido pelo governo Temer está prestes a passar por votação final no Senado; pressão popular pela rejeição está fazendo efeito e apoio da base do governo está por um fio. Faça sua parte!
Imagem Destaque
Arte: Divulgação

São Paulo – A Frente Povo Sem Medo, juntamente com outros movimentos sociais, fará uma manifestação contra a reforma trabalhista na segunda-feira 10, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), às 18h. O projeto do governo Temer (PLC 38) que causa desmonte dos direitos trabalhistas deverá passar por última votação no Senado na terça 11. 

Ivone Silva, presidenta do Sindicato, reforça a convocação de todos os bancários e a sociedade brasileira para manter forte a pressão sobre os senadores também por e-mail, continuando a entupir as caixas deles alertando de que, se o texto passar, eles jamais serão reeleitos. Pressionar é fácil. Basta clicar aqui e seguir as intruções. Não leva mais do que alguns segundos.

O desmonte está perto de ser rejeitado pelo plenário do Senado. Segundo monitoramento do próprio governo Temer divulgado pelo Estadão na sexta-feira 7, 42 senadores se colocaram a favor do texto, somente um a mais do que o mínimo necessário para aprová-lo.

"Um governo que não foi eleito e está envolvido em inúmeros escândalos de corrupção quer retirar nossos direitos que foram duramente conquistados", diz a convocação do evento.

Se for aprovado pelos senadores, o desmonte dependerá apenas da sanção de Temer para virar lei, uma vez que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados. Temer, ao lado de banqueiros e empresários, é o idealizador do projeto.

"E o banqueiro decidiu cobrar a conta do golpe"
CNI divulga nota defendendo reformas

Brasília - Centrais e sindicatos preparam manifestações, em Brasília, para o dia da votação. Na segunda-feira 10, haverá concentração no Aeroporto Juscelino Kubitschek para pressionar parlamentares a votar contra o projeto.

"Os trabalhadores e trabalhadoras não se esquecerão dessa traição. Os sindicatos e movimentos sociais, em todos os estados, estamparão nas ruas e nas redes sociais a cara desses assassinos de direitos para que sejam riscados do cenário político nacional", diz o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.

Unicamp lança dossiê de contraponto à reforma trabalhista
Com reforma trabalhista, dê adeus à incorporação de função
Proteção menor ao emprego não cria vagas

 

seja socio