São Paulo - Foram dezesseis senadores (veja abaixo) que traíram os trabalhadores na noite de quarta 28, quando votaram 'sim' para o relatório da reforma trabalhista na Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania (CCJ). A tal reforma, prevista no PLC 38, representa na verdade o desmonte de direitos previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
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Outros nove senadores votaram contra a retirada de direitos e houve uma abstenção.
O projeto agora vai a plenário e se for aprovado depende apenas da sanção de Temer para virar lei, uma vez que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados. Temer, ao lado de banqueiros, empresários e lobistas, são os grandes patrocinadores do desmonte.
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Na Pressão - A batalha em defesa de seus direitos chegou ao momento decisivo. A votação final no plenário ainda não tem data definida, mas o andamento começa já na terça 4 ou na quarta 5, com a votação de pedido de regime de urgência para o trâmite. Por isso, nunca foi tão importante pressionar os senadores para votarem contra, rejeitarem o PLC 38. Pressionar é fácil. Basta clicar aqui e seguir as intruções. Não leva mais do que alguns segundos.
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