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Banco Carrefour volta a promover demissões em massa, e Sindicato cobra reunião

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Desenho representa três trabalhadores do Banco Carrefour em atitude de desespero, sendo demitidos, em frente a uma carta de demissão em tamano gigante, com o logo do carrefour, e uma mão carimbando o documento

No primeiro semestre de 2021, o Banco Carrefour (Carrefour Soluções Financeiras) obteve lucro R$ 352 milhões, resultado 108% maior do que no semestre anterior. Mesmo tendo obtido este ganho, o banco voltou a promover, em outubro, um processo de demissões em massa, em meio à pandemia do coronavírus.

Entre tantas dispensas estão, inclusive, de trabalhadores com câncer e em tratamento médico, pessoas com deficiência (PCD), e funcionários sem qualquer histórico de “baixa performance”.

“Portanto, não iremos admitir que o banco alegue novamente a desculpa do tal ‘turn over natural de sempre’. Estamos cobrando da direção da empresa a reversão da demissão das pessoas que são PCDs, e também das que se encontram em tratamento de saúde. Das demais, cobramos uma reunião com o banco para que possamos minimizar os impactos das demissões neste momento ainda crítico pelo qual o país atravessa, por causa da crise econômica e sanitária resultante da pandemia do coronavírus.”

Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região cobrou o número exato de demissões, mas o a direção do banco não informou. A entidade, contudo, apurou que as dispensas podem chegar a 50 nos últimos dias, tanto da Unidade Aricanduva, quanto da matriz do banco, localizada no Morumbi.

Clima de terror no Banco Carrefour

As demissões em massa instalaram um clima de terror entre os funcionários. Eles relatam que as ameaças de perda do emprego são constantes. E as dispensas que já aconteceram deixam todos preocupados.

Além deste processo, ainda há o avanço interno da terceirização das atividades, e a substituição dos empregados por empresas terceirizadas. Este cenário tem causado insatisfação, tensão e muitas reclamações ao Sindicato, o que não é de hoje.

“Estamos aguardando retorno do banco quanto as informações e os pedidos de cancelamento de algumas demissões. Mas independentemente disto, o Sindicato tomará medidas para denunciar este processo, pois é inconcebível que uma empresa estrangeira e que lucra tanto no Brasil continue a promover demissões de trabalhadores, muitos deles pais e mães de família, em meio a uma grave crise social e sanitária que impede que mais de 13 milhões de pessoas consigam emprego.”

Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato

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