Pular para o conteúdo principal
Chapéu
MOBILIZAÇÃO

Mulheres encerram 16 dias de ativismo em São Bernardo

Linha fina
Atividade ocorreu juntamente com a Jornada de Lutas por Direitos e Emprego organizada pela CUT e demais centrais sindicais
Imagem Destaque
Foto: Seeb

As bancárias se uniram às mulheres trabalhadoras de outras categorias em uma aula pública, organizada pela Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT –SP, durante o primeiro ato da Jornada de Lutas por Direitos e Empregos, organizada pela CUT e demais centrais sindicais.

A atividade ocorreu em frente à Igreja Matriz de São Bernardo do Campo e integrou o calendário de mobilização dos 16 Dias de Ativismo pelo Combate a Violência a Mulher, encerrado mundialmente na terça-feira 10 pela ONU .

Foram distribuídos, pela Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT –SP, panfletos em formato de uma carteira de trabalho verde e amarela e que explica os direitos trabalhistas que o governo de Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretendem retirar em troca de emprego precário para jovens entre 18 e 29 anos.

“As Mulheres são as mais prejudicadas com todas as medidas que têm sido defendidas e aprovadas pelo atual presidente. Não investir e nem garantir políticas públicas nas áreas de educação, segurança, saúde, moradia, cultura e lazer, faz aumentar ainda mais a violência na sociedade. Além disso, as pessoas estão desempregadas, sem salário e sem alternativas para empregabilidade e isso, também contribui para o aumento da violência doméstica e de gênero”, diz Maria de Lourdes, a Malu, dirigente sindical que completa.

Dirigente sindical Malu durante a aula pública em São Bernado do Campo

“Nos últimos meses, tivemos em São Paulo, um aumento de 30% nos casos de feminicídio. Temos que nos mobilizar e mudar esta realidade tornando os casos públicos e cobrando a criação, a implementação e a manutenção de políticas públicas para as mulheres”, finaliza.  

Jornada de Lutas por Direitos e Empregos

Para dialogar com os trabalhadores e população em geral sobre os impactos da Medida Provisória - MP 905, do Programa Verde e Amarelo, os representantes da CUT e demais centrais sindicais - Força Sindical, UGT, CTB, CSB, Nova Central, CGTB, Intersindical, Intersindical Instrumento de Luta e Conlutas – iniciaram na terça-feira 10,  a Jornada de Lutas por Empregos e Direitos. 

A abertura da jornada foi em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, no início da manhã. Confira aqui o calendário completo

Leia outras reportagens sobre os 16 Dias de Ativismo:

Mulheres vão às ruas contra o fim da violência contra a mulher
Mais de 1,2 milhão de mulheres foram vítimas de violência entre 2010 e 2017
Luta pelo fim da violência contra a mulher é fortalecida neste 25 de novembro
Bancárias se unem a campanha mundial pelo fim da violência contra a mulher
Sindicato fará atendimento jurídico a mulheres vítimas de violência
3ª edição do Samba da Resistência homenageia as mulheres
“Torre das Donzelas”: revisitar a história é uma ferramenta política e de luta
Basta! Não irão nos calar

 

seja socio