Os protestos contra as demissões realizadas pelo Bradesco em plena pandemia, o que fere compromisso público assumido pelo banco, chegaram a Cotia, cidade da Grande São Paulo. As atividades, realizadas nesta segunda-feira 30, foram realizadas em duas agências do banco, no centro do município e no Parque Bahia.
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O Bradesco encerrou os primeiros nove meses de ano com 95.934 empregados, com redução de 3.338 postos de trabalho em doze meses e 772 agências fechadas no período.
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“Em plena pandemia, o Bradesco está demitindo milhares de pais e mães de família. Por isso, realizamos o protesto, para dialogar com bancários e a população sobre a política de cortes adota pelo banco, que foi considerado a empresa de capital aberto mais lucrativa da América Latina no primeiro semestre. Não existe justificativa para as demissões”, diz o dirigente do Sindicato e bancário do Bradesco Alexandre Bertazzo.
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“Uma postura que não prejudica somente os trabalhadores demitidos, que dificilmente encontrarão realocação neste momento, mas também os bancários que permanecem no banco, cada vez mais sobrecarregados; os clientes, que ficam com o atendimento precarizado; e também o país como um todo, uma vez que os cortes inflam ainda mais a já elevada taxa de desemprego, onerando a seguridade social . Em Cotia, encontramos filas de horas, para fora das agências, resultado da redução do número de bancários atendendo a população. Essa situação é mais evidente em locais distantes do centro de São Paulo, como Cotia, nos quais existe um número menor de agências e a população busca com mais frequência o atendimento presencial”, acrescenta.
Somente com o que arrecada com tarifas e serviços bancários, receita secundária, o Bradesco cobre em 135,4% o total das suas despesas com pessoal, incluindo a PLR.
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