O período de resposta do Censo da Diversidade Bancária, conquista da campanha nacional 2018, chegou ao fim. Porém, a campanha por um setor mais justo e diverso continua. O Sindicato convida a todos os bancários e bancárias a tornarem-se agentes da diversidade, que são pessoas capazes de promover a diversidade tanto no local de trabalho como na sociedade, levantando debates que ajudem a combater preconceitos.
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“Se você, assim como o Sindicato, acredita que precisamos viver em um mundo mais diverso, livre de qualquer forma de preconceito, bullying e violência, torne-se um agente da diversidade. Cadastre-se e vamos trabalhar juntos por um mundo melhor”, enfatiza a secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro.
Os bancários e bancárias que tenham interesse em se tornar Agentes da Diversidade e conhecer mais sobre o tema, devem se cadastrar CLICANDO AQUI.
O Sindicato segue distribuindo as cartilhas de valorização da diversidade nos locais de trabalho. Caso você não tenha a sua, entre em contato com um dirigente do Sindicato, Central de Atendimento e solicite a versão impressa. Se preferir, CLIQUE AQUI e baixe a versão digital da cartilha.
Veja as ferramentas para pensar a diversidade que o Sindicato disponibilizou para você:
> Tim tim por tim tim da diversidade
> Filmes para pensar a diversidade: racismo
> Filmes para pensar a diversidade: machismo
> Filmes para pensar a diversidade: sexual e de gênero
> Filmes para pensar a diversidade: pessoas com deficiência
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Desigualdade nos bancos
Os dados do último Censo da Diversidade Bancária, de 2014, mostraram que a desigualdade persiste no setor. As bancárias têm qualificação profissional superior à dos homens: 82,5% têm curso superior completo, enquanto que esse percentual entre os bancários é de 76,9%. Elas já eram maioria no censo de 2008: 71,2% das bancárias tinham curso superior completo, contra 64,4% dos bancários.
Apesar disso, as mulheres continuam ganhando menos que eles: em 2014, o rendimento médio mensal das bancárias era de 77,9% do rendimento médio mensal dos bancários. No primeiro censo, realizado em 2008, elas ganhavam em média 76,4% do que a média dos homens, ou seja, em seis anos, o avanço foi de somente 1,5 ponto percentual.
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A quantidade de negros ainda é pequena: em 2014, eles eram apenas 24,9% da categoria. Houve um avanço de 5,6 pontos percentuais em relação ao censo de 2008, quando negros e negras eram 19,3%.
No Censo de 2014 foram incluídas, por reivindicação do movimento sindical bancário, perguntas voltadas para a população LGBT: 1,9% dos entrevistados se declararam homossexuais, 0,6%, bissexuais e 85%, heterossexuais; 12,4% não responderam.
O Censo de 2014 também revelou que as contratações de PCDs (pessoas com deficiência) chegou a 3,6%; era 1,8% no Censo de 2008. Apesar de ter aumentado, o último levantamento mostrou que o número de PCDs nas instituições financeiras ainda é menor do que determina a lei: 5%.